sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

Tantas vezes que nos enganamos. A realização pessoal trocada pelo conforto material. O pragmatismo sórdido que substitui ou destrói sonhos, vocações, caminhos alternativos. A voz interior constantemente abafada pelo ruído do que pode ser comprado. O aperfeiçoamento pessoal que dá lugar ao vazio e ao desnorte.
A alma que vamos vendendo aos poucos, como Fausto. Por um punhado de tostões.
Tantas vezes que nos enganamos. E sabemos.

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