segunda-feira, 23 de abril de 2012

Just somebody I used to know

Bruno Aleixo



Já toda a gente conhece isto, obviamente, mas eu, que sou como o corno e sou sempre a última a saber de tudo, andei nas trevas da ignorância tanto tempo, até que o Edgar, benzódeus, me fez ver a luz.
Ainda por cima, o autor desta pequena maravilha é um produto dessa excelsa (cof cof) instituição que é a Universidade de Coimbra. Tudo em bom.
Vejo e revejo estes scketches milhentas vezes e nunca me canso de rir: o sotaque da Beiras, o ambiente muito salazarento, todo aquele tom naïf e malicioso ao mesmo tempo, enfim, isto é do melhor que se fez nos últimos tempos. Os meus preferidos são sempre os do Bruno na escola.

Panaceia para todos os males




Adoro (na medida em que me proporcionam momentos de puro gozo) aquelas pessoas que encaram o casamento e o ter filhos como a solução para todos os (seus) males.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Só ao tiro, pá






Não adoramos, nós todas, aqueles homenzinhos neuróticos que fazem muita questão de assinalar constantemente o prazo de validade dos nossos óvulos?

Anthony & Gloria




Acho piada às ironias da vida. (Enfim, acho piada quando elas não me irritam.) Sabem? Como quando queremos muito que uma coisa aconteça num dado momento, passamos por muito para a conseguir e ela não acontece. E depois, quando já arranjámos outra alternativa, ela acaba por acontecer mesmo, totalmente extemporânea, talvez até desnecessária ou dispensável.


Ou não. Em alguns casos pode ainda ter aquele sabor a bónus adicional. Como o Anthony Patch e a Gloria Gilbert, em Belos e Malditos, quando finalmente ganharam o processo legal e ficaram milionários com o dinheiro do avô Patch da Cruz. Mas aí já era um pouco tarde, já Antonhy e Gloria tinham atravessado todo o galopante processo de decadência, já os amigos os haviam abandonado, e Anthony, numa espiral crescente de loucura, desespero e alcoolismo, já havia assassinado Dorothy. A fortuna veio, ironicamente, no clímax do desespero. E assim despachou o jovem casal desgastado num navio para Itália, onde os esperava a reforma dourada. Foi um dos casos em que terá valido passar por tudo, antes do irónico remate final. Mas a que preço?

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Mini-epifania Von Fürstenberg




Tive uma pequenina epifania ontem. Pequenina, fofinha, discreta, basicazinha. Apaziguante. Mas importantíssima. Ela é: quando está mais que evidente que uma coisa não é para o momento presente, isso não quer dizer que não vá acontecer nunca. Pode não acontecer, mas também pode acontecer no futuro. Num caso ou noutro, é só saber aproveitar ao máximo o in between. E estar preparada. A Diane Von Fürstenberg que o diga.

Desgostos que trazem sucessos que trazem boas mudanças



terça-feira, 17 de abril de 2012

17 de Abril




Neste blogue assinala-se o 17 de Abril de 1969.

Vanessa Redgrave




Vanessa Redgrave como "Elizabeth I", em Anonymous, de Roland Emmerich (2011).



Palavra de honra que nunca tinha visto a "Rainha Elizabeth I de Inglaterra" ser interpretada de forma tão suave e tão doce. Esta Vanessa Redgrave é uma grande actriz, mas, infelizmente, penso que é daquelas que está sempre no mesmo registo. Já tinha reparado nisso há muitos anos atrás, quando vi "Regresso a Howards End" (foto abaixo) pela primeira vez (este sim, um excelente filme, coisa que Anonymous não me parece ser), e cada vez mais confirmo isso.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

O verdadeiro blow job

(O George Harrison está desconfiado e finge admirar tão rústico instrumento. O Ringo já era um pro, e os outros dois estão a fazer playback.)


Um amigo meu trouxe um didgeridoo da Austrália. Comprou-o a uns aborígenes numa praia. Produz aquele som maravilhoso, cavo, telúrico, que parece brotar das profundezas da terra. Espectacular.


Ora, não tão espectacular e o que dá uma trabalheira danada é tentar soprar naquilo (que é enorme) para que se consiga produzir algum som aceitável. É preciso jeito para soprar, uma certa amplitude na caixa toráxica e, porque não?, olhem, resistência à ideia de se poder ficar com uma pleuresia à conta da brincadeira. (Não estou nada a exagerar, pá. Eu nunca exagero.)

Complicar o que é simples (2)





Deixei o Samsung Galaxy descansar por algum tempo (ele vai precisar de descanso, porque assim que for utilizado por mim, sabe que vai ficar com a sua integridade comprometida).

Mas admito que fico com alguma pena por ter de abdicar do formidável status e da aura de respeitabilidade que ele me conferia junto dos meus colegas de trabalho, homens jovens bem apessoados e transeuntes desconhecidos em geral. E eu a pensar que era o meu magnético encanto pessoal.



(De futuro, novas tecnologias, para mim, só como adereço de cabelo.)

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Navio Escola Sagres

Ter a oportunidade de estar num navio sem recorrer ao bom do Vomidrine é fantástico. E é mais fantástico ainda quando se tem afinidades com tudo o que diz respeito a mar, barcos e universo marítimo em geral. (Pronto, e travar conhecimento com oficiais da Marinha simpáticos também não custa nada, há que dizê-lo com frontalidade.)















quinta-feira, 12 de abril de 2012

Complicar o que é simples




Ofereceram-me esta porcaria. A única observação que tenho a fazer a este respeito é que uma das poucas coisas de que me orgulhava na vida era saber realizar chamadas telefónicas desde os meus três anos de idade. E a verdade é que agora já nem isso posso dizer que sei fazer.


Something you own

Helena Bonham-Carter e Daniel Day-Lewis no excelente "A Room With a View", de James Ivory (1985)




"As for your loving me, you don't, not really. You don't. It's only as something else. As something you own. A painting, a Leonardo. I don't want to be a Leonardo. I want to be myself. (...) You can't know anyone intimately, least of all a woman."
«Lucy Honeychurch» em "A Room With a View".

quarta-feira, 11 de abril de 2012

terça-feira, 10 de abril de 2012

First time





Pasión por la hípica






[Não é que já não tivesse montado cavalgaduras], mas esta que aqui vos escreve está, finalmente, a perder o medo e começou a montar a cavalo pela primeira vez na vida.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Cecil




Quando, na vida, nos cruzamos com um Cecil Vyse, sabe-se que só há um remédio, que, por sinal, é o melhor de todos: simplesmente rir. Rir, ridicularizar e extrair da experiência a maior comicidade possível, por tanto tempo quanto o que for possível. Reduzi-lo a uma anedota. E pô-lo a milhas.

Pasión por la hípica (y por el cine)



quinta-feira, 5 de abril de 2012

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Jogo da (in)glória



[Volte à casa de partida.]

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Smart phone

Há uns dias um dos meus telemóveis desmaiou e não mais pôde ser reanimado. Naturalmente, perdi todas as mensagens recebidas e enviadas que não tinha apagado desde que o tinha. Ou seja, o meu telemóvel sabe quando chega a altura de largar o que se guardou inutilmente. A isto eu chamo um telefone esperto.

"A Adelaide? Aquela matulona?"



[Post com o alto patrocínio do "Bruno Aleixo".]