terça-feira, 17 de janeiro de 2012

C & C





Por vezes, os casos de reincidência e de maior resiliência, transversais ao tempo e às vicissitudes, são também os mais polémicos, os mais censuráveis ou mesmo os mais caricaturáveis. Ainda assim, não é por isso que são menos válidos, menos genuínos, menos nobres ou menos prementes.

4 comentários:

  1. Já acreditei piamente no que estás a dizer. Hoje em dia penso que é bullshit, nós só queremos sempre aquilo que não pudemos ter antes.

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  2. Querida Andorinha :) não estarás um bocadinho pessimista? Olha para o caso destes dois, todos os criticaram, mas a questão é que, mesmo depois dos obstáculos estarem removidos, eles continuaram a querer estar juntos e assim foi :) Eu acho isto bonito, foi quase uma vida inteira de perseverança dos sentimentos.

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  3. Vamos lá separar águas minhas querida:

    1 - Casais que não se juntam pq as famílias/amigos/etc são contra.

    2 - Casais que não se juntam supostamente por falta de timing, ninguém os impediu propriamente, pura e simplesmente fizeram cada um as suas opções.

    No caso 1, já não vivemos nos tempos da Julieta e do Romeu, por isso é raro que estas coisas aconteçam. Hoje em dia a Aristocracia é mínima e mesmo a que há, basta veres o caso das ultimas gerações de principes de Espanha e da Holanda e da Suecia cada um casa com quem quer, plebeu ou não.

    No caso 2, aí sim é bullshit. E não sou pessimista, muito pelo contrário. Cheguei à conclusão que as pessoas se ligam às outras por anos infinitos, mesmo quando já não estão apaixonados, porque acham que aquele ser algures no tempo é que foi o correcto, e é que é o tal e o mais que tudo. E é sempre algo unilateral, porque quando é bilateral continuam juntos, ou pelo menos tentam. E conheço casos desses, e acredita que acabaram juntos e foi mto bonito. Depois veio o dia-a-dia em que descobriram que o outro não era perfeito, mas isso são outros 500 ;) Os verdadeiros amores sobrevivem.
    Quanto mais me contam, quanto mais vivo, mais chego à conclusão que há pouca gente que saiba amar, que acredite e entenda que a felicidade deles aparece ao fazer o outro feliz. As pessoas querem quem as faça feliz a elas, não quem querem fazer feliz.
    Conheço paletes de casais como deves imaginar e aqueles que se separaram normalmente dizem-me: pq ela/ele não me fazia feliz, porque nunca pensava em mim e nas minhas necessidades. Ora aqui vem a parte do eu e do nós. Eu faço-me feliz a mim mesma e posso fazer outrém mto feliz sem me anular. Aliás, eu só posso fazer alguém feliz se EU for feliz em primeira instância.
    Mas voltando à vaca fria, no dia em que eu encontrar algum das minhas ex-paixões que não esteja comigo pra MEU bem, eu venho cá reportar-te. Got it?

    Só por causa das coisas vou fazer um post com isto :D

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  4. Ora bem, isto não há como falar para esclarecer: eu estava muito mais a falar no caso 1 (o caso em concreto da foto) e não percebia que te estavas a referir aos casos do grupo 2! Assim, sim, está tudo esclarecido. Quanto ao 2, plenamente de acordo: os VERDADEIROS sobrevivem (ao tempo, aos obstáculos, às crises, aos outros, etc), os outros...pode-se arranjar as desculpas que se quiser mas...
    :)
    E venha de lá o post, carago! ;))
    Bjnhs!

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