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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Às vezes, na Bahia, também chove

Mas é uma chuva quente e boa, que vem por bem. Uma boa opção é metermo-nos num tanque de banho romano com água a 38º graus. E relaxar, esquecer o mundo, sentir intensamente o momento.




quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

E o que é que a baiana tem?

Que tem como ninguém? Bem, eu não sei o que elas têm, nem o que a Carmen Miranda queria dizer com isto. Mas... cuidado que elas mordem! Isto é, quando fotografadas sem autorização… (Em Salvador, algumas baianas são modelos, e outras são pagas por lojas turísticas. Estas últimas são um doce de senhoras, mas às primeiras temos de pagar para tirarmos fotos com elas. E se não pagarmos...)




segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Praia do Forte

O vilarejo de Praia do Forte, algures entre Guarajuba e Imbassaí, é dos sítios mais amorosos que eu conheci. Aliás, charmoso é a palavra certa. É muito charmoso, como dizem, e muito bem, os brasileiros. Faz lembrar uma pequena Sirmione em versão tropical e rústica. Tudo muito tranquilo e arrumadinho, ruazinhas pequenas, com muitas lojinhas tradicionais, restaurantes típicos, muita vegetação luxuriante, e a perene e reconfortante proximidade do mar.


As crianças jogam à bola na pracinha





Este grupo de pessoas, ao longe, está a deitar tartarugas pequenas ao mar:








sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Ressacar jenipapo

Comprei no célebre Mercado Modelo uns doces de jenipapo, um bocado desconfiada. Logo ali na loja, deram-me a provar (juntamente com uma cocada com mel) e convenceu-me (a cocada nem tanto). Big mistake. Gostei tanto disto, mas tanto, que agora não há cá e eu estou a ressacar jenipapo.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Saboreando Salvador - devagar



Vamos saboreando a Bahia - devagar. Muito de-va-gar. Ao ritmo peculiar das suas gentes, da sua cultura e do seu clima.

Salvador foi a primeira capital brasileira e as pessoas que lá nascem chamam-se soteropolitanos (para se distinguirem dos de El Salvador).


A Faculdade de Medicina, no Terreiro de Jesus

E este é o Terreiro de Jesus, onde também estão situados a antiga Sé de Salvador, o Convento e a Igreja de S. Francisco (famosa por estar toda revestida em talha dourada), e onde foi instalada a primeira faculdade de Medicina do país:

Se tirássemos as árvores, esta praça poderia estar em qualquer cidade de Portugal. Mas está no coração de Salvador da Bahia. Chegar a um país tão longe do nosso, tão diferente em tanta coisa e, no entanto, termos uma ponte infalível (o património linguístico e cultural em comum), continua a ser, para mim, uma das coisas mais admiráveis e nunca cessa de me surpreender. (E ainda bem, a capacidade de nos surpreendermos incessantemente é sempre um ingrediente fundamental para quem viaja. Significa ter a constante disponibilidade para absorver o que é novo e novas perspectivas do que não é novidade.)

Com a proximidade da língua e da cultura, é inevitável que para mim o Brasil tenha ficado a ser (juntamente com as pessoas com quem lá me cruzei), uma extensão (boa, adocicada, exótica e quente) de Portugal.




sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Brasiuuuuuuuuu

Para a minha primeiríssima abordagem ao Brasil escolhi, inevitavelmente, a Bahia. Depois, aos poucos, quero conhecer muito mais do Brasil, mas desta vez tinha que ser a Bahia. A Bahia é um caldeirão cultural efervescente (não tanto como o caldeirão do Huck, mas é o que se arranja). Terra de uma mística incrível, de miscigenação cultural (com resultados fantásticos), de sincretismo religioso, de gastronomia maravilhosa. Culturalmente, é um dos estados brasileiros mais ricos. Representa a fusão e um encontro cultural da América do Sul, da África e da Europa. É a terra de Jorge Amado, de Gilberto Gil, Caetano e Maria Bethânia.


Também é o estado mais africano do Brasil. Sente-se ali África nos sons telúricos e intrigantes do berimbau nas rodas de capoeira, nos cheiros fortes da comida condimentada, na pele dos rostos sorridentes, no misticismo das gentes, no calor (climático e humano) que parece envolver tudo como uma película invisível. Lá, há um sincretismo, uma mística e uma espiritualidade insuperáveis. E tudo isto se reflecte num património histórico-cultural e artístico assinalável. E – claro – quem quero eu enganar? Tem mar e coqueiros e sol e praias fabulosas, isso sim.


O que há na Bahia que não se goste? Não sei. Fiquei absolutamente apaixonada e rendida.


(Este é apenas o primeiro de vários posts sobre o bocadinho de Brasil que me foi dado conhecer. Isto vai dar muito pano para muitas mangas. Porque a minha Bahia merece.)




terça-feira, 31 de dezembro de 2013