terça-feira, 26 de abril de 2011

Os 30 são os novos 20

Wentworth Miller, 38




Ouve-se dizer que ter hoje 30 anos é como antigamente ter 20. Estuda-se até mais tarde, entra-se mais tarde no mercado de trabalho, casa-se mais tarde, tem-se filhos mais tarde. Óptimo sinal, porque significa que também nos divertimos até um pouco mais tarde, sem as obrigações, deveres e tarefas que dantes sobrecarregavam as pessoas logo aos 18 ou 20 anos.



Para quem não tem pressa, e para quem faz questão de saborear a vida mais devagar, a fase entre os 30 e os 30 e tal, pode, portanto, ser vivida de forma absolutamente positiva. Ainda não se tem as responsabilidades nem o tédio da meia idade, mas também (em geral) já não há tanto a dependência financeira nem as incertezas dos 20.



Aos 30 ainda se pode correr riscos, aceitar-se um novo desafio profissional no estrangeiro, viajar pelo mundo, sair à noite com os amigos, namorar muito. E isto é tudo tão bom, mas tão bom, que é de celebrar o facto de os 30 serem os novos 20. E nunca hei-de entender porque é que algumas pessoas, assim que se aproximam dos 30 anos, têm tanto desespero e urgência em vestir o uniforme cinzento da idade (mais) adulta, sedentarizar-se e fossilizar-se.



Charlize Theron, 35

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