sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Extremismos

Se há uma espécie de pessoas que eu abomino são os radicais políticos, sejam eles de esquerda ou direita, do progresso ou do retrocesso. Por tratar-se de uma espécie que cativa e apaixona muitas almas por esse mundo fora, tem sido abundantemente retratada e explorada enquanto personagem, tanto na literatura como no cinema. Mas nem aí, no universo ficcional, me causa especial interesse.
No entanto, consigo compreender o sucesso de tal espécie: um carácter normalmente leal (o que, por si, até é bom) para com os seus camaradas (sucedendo amiúde os amigos tornarem-se muito facilmente odiosos inimigos) e ideais, de têmpera sempre apaixonada e optimista, líderes natos de belíssima e apurada oratória, uma personalidade irascível e sempre inflexível, gente de acção (e reacção) e sempre em movimento, nunca se dando por satisfeita, elevando a imoderação na política a uma condição genética. Como não gostar de gente assim?
Pois bem, eu maldigo dessa gente, e prefiro-a bem longe de mim.
(…)”

Como eu já aqui disse várias vezes, a maior parte dos meus amigos situa-se nas duas posições extremas do espectro político, pelo que este post me é particularmente caro (embora eu não queira os meus amigos longe de mim, a verdade é que eles são desconcertantes). Façam o favor de ler o resto deste post do impagável Ega, agora n’O Inútil.

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