Até já.
quinta-feira, 21 de junho de 2007
terça-feira, 19 de junho de 2007
Bom senso bíblico
Por mais que custe, não olhes para trás, ou transformas-te em sal, como a mulher de Lot.
Bons vícios (1)
A banda sonora original do filme “Marie Antoinette”, de Sofia Coppola (2006).
The Cure, The Radio Dept., Bow Wow Wow, New Order, Siouxsie & the Banshees, The Strokes, etc.
Résumé/Abstract: anos 80 sim, mas (só) dos bons.
The Cure, The Radio Dept., Bow Wow Wow, New Order, Siouxsie & the Banshees, The Strokes, etc.
Résumé/Abstract: anos 80 sim, mas (só) dos bons.
segunda-feira, 18 de junho de 2007
Oh, I don't like it like this
I’m dying here
And you keep walking
(“I don’t like it like this”, The Radio Dept.)
And you keep walking
(“I don’t like it like this”, The Radio Dept.)
sexta-feira, 15 de junho de 2007
Crimes em série
Confesso que perdi 3,5 episódios do Portugal – um Retrato Social, do António Barreto. Shame on me.
Crimes em série
Sou uma herege, uma iconoclasta, uma proscrita entre os meus amigos: nunca apreciei o Dr. House.
Crimes em série
Ao domingo, esqueço-me sempre de prestar culto ao Wentworth Miller, perdão, ao Prision Break.
(Vou ali punir-me severamente e já volto.)
(Vou ali punir-me severamente e já volto.)
quinta-feira, 14 de junho de 2007
Da série: Ódios de estimação
O provicianismo de alguns portugueses no estrangeiro: tudo tem que ser comparado com o que há em Portugal, sem haver um olhar limpo de relativização perante o que é novo e diferente.
Turistas portugueses no Norte da Europa: uma praga evitada e a evitar.
Turistas portugueses no Norte da Europa: uma praga evitada e a evitar.
Da fuga para a frente
Nunca gostei de encontrar compatriotas lá fora. Ouvir falar a minha língua, ver fisionomias e hábitos lusos. É como se me sentisse friamente roubada da experiência de evasão.
Quixotescos
Enveredaram por uma via animados pela ideia romântica de defender os fracos e oprimidos, um, e de curar os enfermos à João Semana, o outro. Perceberam a ilusão, e viram-se velhos, quando o percurso os levou ao beco do aburguesamento cómodo do seu altruísmo inflamado e juvenil.
quarta-feira, 13 de junho de 2007
Triângulo das Bermudas
Geralmente, as poucas pessoas interessantes com quem ela se cruzava na vida desapareciam pouco depois. Viajavam para o estrangeiro, mudavam-se para outra cidade, perdia-se-lhes o rasto, sumiam-se. Deixavam-na sozinha no meio da mediocridade dos que ficam.
Algo está podre no reino da Dinamarca
Agarrados
O final de uma relação é como deixar uma dependência. O que mais custa são os primeiros tempos de privação e é importante arranjar-se uma terapia de substituição.
Cansei de ser sexy
Um belo dia, cansou-se. Foi quando descobriu esse curioso projecto musical de umas miúdas brasileiras, num voo intercontinental, e se identificou com o nome.
Estava cansada de vida plástica. O corpo, mero objecto maleável ao serviço da criatividade e rasgo artístico dos outros. Um cabide humano, no final de contas, maquilhado de glamour, disfarçado pelo verniz superficial das festas privadas pós-desfile. Cansada dos castings humilhantes, das rivalidades de bastidores, do book incessantemente submetido a apreciação. Fatigada, trés fatiguée, das escalas em Heathrow, em Frankfurt, em Fiumicino, no Charles de Gaulle. Da vida pessoal dobrada na mala sempre pronta a partir, da vida social perdida no tráfego aeroportuário e nos fusos horários. Da luz opressora dos projectores dos estúdios fotográficos. A pose, a pose. Strike the pose. As cidades do mundo que desfilam pela impessoalidade das janelas dos quartos de hotel, um windowshopping de cosmopolitismo. Os países que nunca há tempo para visitar. A tirania do tempo – contra-relógio – numa actividade de desgaste rápido.
Cansou-se num voo de longa duração, e esse foi o seu verdadeiro regresso a casa.
Estava cansada de vida plástica. O corpo, mero objecto maleável ao serviço da criatividade e rasgo artístico dos outros. Um cabide humano, no final de contas, maquilhado de glamour, disfarçado pelo verniz superficial das festas privadas pós-desfile. Cansada dos castings humilhantes, das rivalidades de bastidores, do book incessantemente submetido a apreciação. Fatigada, trés fatiguée, das escalas em Heathrow, em Frankfurt, em Fiumicino, no Charles de Gaulle. Da vida pessoal dobrada na mala sempre pronta a partir, da vida social perdida no tráfego aeroportuário e nos fusos horários. Da luz opressora dos projectores dos estúdios fotográficos. A pose, a pose. Strike the pose. As cidades do mundo que desfilam pela impessoalidade das janelas dos quartos de hotel, um windowshopping de cosmopolitismo. Os países que nunca há tempo para visitar. A tirania do tempo – contra-relógio – numa actividade de desgaste rápido.
Cansou-se num voo de longa duração, e esse foi o seu verdadeiro regresso a casa.
Subscrever:
Mensagens (Atom)