quarta-feira, 31 de março de 2010

Amor & orgulho

Como água e azeite. Não combinam.

terça-feira, 30 de março de 2010

O maravilhoso gineceu da Dança

Na dança, um sub-mundo essencialmente (mas não exclusivamente, thank God) feminino, muita coisa é similar ao micro-cosmos da moda. Para o espectador menos atento, há cor, movimento, coordenação, harmonia e sorrisos. Para o observador participante há um festim de intrigas, picardias, rivalidadezinhas e frivolidades de bastidores que só visto. Ainda bem que levo muito poucas coisas a sério na vida.

segunda-feira, 29 de março de 2010

sábado, 27 de março de 2010

Ice Age (2002)

Isto, não é um bicharoco de animação. Isto, é um exemplo de tenacidade, determinação e persistência.
Um exemplo que muita gente deveria seguir (e sobretudo eu).

sexta-feira, 26 de março de 2010

Sophia e a Grécia

Sophia de Mello Breyner tinha uma paixão pela Grécia que eu não partilho mas acho ternurenta. À excepção dos seus feéricos livros infantis nunca li nada dela, mas lembrei-me muito desta autora enquanto estive em Atenas, talvez precisamente por não entender aquela sua paixão. Fez ao longo da sua vida muitas viagens, traçando um mapa pessoal afectivo intrincado, com muitos eixos entrecruzados, onde a Grécia omnipresente surge como ponto de partida ou de chegada.
Surpreendentemente (para mim) a Grécia foi o sítio onde, até hoje, mais encontrei similaridades com o nosso Portugal.
Qual Espanha, qual Itália, qual quê. Os Italianos são exuberantes e sofisticados, e os Espanhóis têm auto-estima (até demais), que são coisas que os portugueses não são nem têm. Temos muito mais traços em comum com os Gregos do que com qualquer outro povo europeu.
Fazendo parte de realidades geográficas peninsulares, temos uma contraditória e omnipresente relação com o Mar, e um exagerado orgulho no Passado. As fisionomias humanas duras, rudes, traços agrestes nos rostos das pessoas que passam nas ruas, e uma humildade que chega a ser comovente. Uma paisagem seca e um caos patente no trânsito e na desorganização urbanística, o alegre desrespeito pelas regras, que só cá em Portugal se encontra. Até as músicas que se ouvem nas rádios são iguaizinhas às nossas, e as mesmas roupas pardacentas no Inverno. E também aquele adorável desejo de ser agradável para com o forasteiro, a simplicidade resignada com o facto de se pertencer sempre à “cauda europeia”, uma austeridade aparente e a mania de se investir muito em coisas simbólicas, em gastar mais do que se pode (os Jogos Olímpicos e o Euro 2004). O machismo ainda muito presente (os cafés urbanos onde não se vê uma única presença feminina), a afabilidade das gentes e uma certa melancolia generalizada (que não tem nada a ver com a crise).

Coimbra, 17 de Abril de 1969

O célebre momento em que o Presidente da Academia desafiou o outro Presidente, o Tomás (e toda a sua comitiva, e todo um sistema e um regime), e que despoletou o célebre luto académico.

Porque hoje vi uma colecção de fotos (da Secção de Fotografia da AAC) memorável sobre a crise académica, e porque é sempre importante assinalar quem e o quê foi importante para o que (também) somos hoje.

quinta-feira, 25 de março de 2010

P(r)EC

Por estes dias, o plano de estabilidade e crescimento só me faz lembrar o estado calamitoso em que o país se encontrava nos tempos do PREC.

quarta-feira, 24 de março de 2010

My sad carreer as a match maker

Por vezes, dedico-me a reflexões muito profundas e pertinentes, tal como a Emma Woodhouse, essa adorável e frívola criação literária de Austen. Como quando vejo o George Clooney e a Elisabetta Canalis, e penso que quem ficava mesmo bem com ele era uma mulher com verdadeira classe, ou seja, a Tasha de Vasconcelos.

terça-feira, 23 de março de 2010

Ah, sim, é verdade, às vezes, cometo uma loucura e vou a 90 km/h na auto-estrada

Eu penso que algumas pessoas que me conhecem (mal) imaginam a minha vida envolta numa espiral de divertimento, excessos e noitadas.
Eu compreendo. As pessoas têm necessidade de fantasiar sobre as vidas dos outros, e de, nessas fantasias, exacerbarem, sem limites, o que lhes apetecer (ou o que mais lhes convém, enfim, o que melhor servir a perversidade secreta que todos alimentamos em doses variáveis).
Seria, pois, uma decepção informá-las da austeridade quase monacal da minha vida, a frugalidade dos meus serões a ler D.H. Lawrence e a ver filmes (soporíferos para muita gente) da Jane Campion.

domingo, 21 de março de 2010

A minha maior proeza na Grécia

Sou conhecida por criar alguns incidentes diplomáticos internacionais. Digamos que entre eles constam ter embebedado dois Iranianos aquando da sua estadia no nosso País (eu não tive culpa, eles é que quiseram comer pela primeira vez uma sapateira - enfim, não foi o alcool, mas sim o marisco que lhes fez mal).

Mas desta vez, consegui estar alguns dias no meio de estátuas e vasos com milhares de anos, e juro que não encalhei em nenhum deles, nem parti nada.

sábado, 20 de março de 2010

Lembrete: não ter preconceitos em relação ao Portugal profundo

De um concelho bucólico, recôndito (e frio como o caraças) do interior do País, irrompem sedas, cores vivas, jovens mulheres sorridentes, shimmies, brilhos e sons exóticos.

E o público não só gostou como até colaborou.

Paris é bon chic bon genre. Londres é glam rock.


Keira Knightley e o seu (muito louro e um bocado esquisito) namorado.