terça-feira, 31 de maio de 2011

Inspiração






"Claire", a assistente de bordo interpretada por Kirsten Dunst, em Elizabethtown.


E mais não digo.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Summer festival

Alguns exemplos de conjuntos para dias de Verão, fins de semana, festivais de música, férias.













sábado, 28 de maio de 2011

Testosterona de luxo #26

Ricardo Giro








O Ricardo Giro. Acima de tudo, porque é (era) um clássico intemporal. (Uma vez que a nível de testosterona já não deve produzir assim muito, penso eu de que.)

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Semear para (muito) mais tarde colher

Há quem aprenda na escola da vida. Eu ando a aprender talvez com o Borda d'Água da vida.

Assim





Kirsten Dunst em "Elizabethtown" (2005).

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Guess who



We could have had it all

Ironicamente, a música da Adele tem esta particularidade de costumar
passar na rádio nos momentos-chave.
Obrigada, Adele.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Classe




James MacAvoy, por Lorenzo Agius.

O outro lado do calçadão










Eu sou sempre parcial no que diz respeito ao Brasil (porque não gosto do país e as empatias - ou a falta delas - não se explicam, são irracionais. Pronto).

Mas, caramba, é só impressão minha ou o célebre "calçadão" do Rio de Janeiro é tão bonito de um lado (o mar, a baía, o areal, os morros ao fundo, as palmeiras) e do outro é tão horrível, com um amontoado amorfo e cinzento de prédios em cima da praia, que desfiguram completamente a paisagem, um verdadeiro atentado paisagístico?

No entanto, nunca ouvi ninguém falar deste assunto que tanto me inquieta. De facto, se eu olhar só para o lado direito destas fotos (Ipanema e Leblon, neste caso), parece-me a marginal de Quarteira ou da Vieira de Leiria, valha-nos Deus.

Learn to let go

I'm learning, I'm learning.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Um dia de cada vez

Há lá frase mais tranquilizadora.

Carolina Beatriz










Carolina Beatriz Ângelo concluiu o seu curso de Medicina em 1902 (!), e foi a primeira mulher a votar em Portugal (e na Europa, se excluirmos os países nórdicos). Ainda que, logo no ano seguinte, se tomassem previdências para que tal facto não se repetisse mais... ela votou, alegando, que era "chefe de família", uma vez que era viúva.




Mulheres com nomes bonitos fazem coisas extraordinárias. E as outras também.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Oh, thank you, that's a relief

Love & affection





“I NEVER, NEVER spent such an evening! MY DEAREST DEAREST DEAR Albert… his excessive love & affection gave me feelings of heavenly love & happiness I never could have hoped to have felt before! He clasped me in his arms, & we kissed each other again & again!”






Diário da jovem rainha Victoria, em 1840, no dia seguinte ao da sua noite de núpcias.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Antropologia cultural













A (já) célebre tribo Himba

Serei só eu que acho este povo absolutamente lindo?

Bastidores









"Pride and Prejudice" (2005)

quinta-feira, 19 de maio de 2011



Em Roma sê (mais ou menos) romano

Hoje só uma breve nota sobre vestuário de férias. Atenção, não é um discurso moralizador. E que fique bem claro que ninguém é mais apologista de decotes, calções, bikinis e vestidos curtos do que eu. No entanto, a razoabilidade e o bom senso nunca são demais no que toca à relação vestuário/destino de férias. Pensava eu que isto era óbvio para todos. Mas parece que não é.

Oiço algumas mulheres que regressam das suas férias em países muçulmanos horrorizadas com o assédio dos homens autóctones, que não lhes deram tréguas. Depois, vi fotos, fiz perguntas, tirei conclusões. Estas pessoas envergam roupas mínimas, mais apropriadas para a descontraída realidade social e cultural das Caraíbas do que para um país muçulmano.

Claro que não tem de haver um código estipulado. Mas entendo o vestuário como uma questão de sensatez, de respeito pela cultura local e até de harmonia com a paisagem humana e geográfica que nos acolhe. É compreensível que no Brasil uma turista use mini-saia, fio dental e havaianas. Que no Sul de França ou nas Ilhas Gregas use um estilo um pouco mais sofisticado, vestidos fluidos e sandálias estilizadas. Que no Senegal use tons-terra, t-shirt e corsários à militar. As diferenças são óbvias:












Ora bem, em alguns países árabes, não será preciso burka, mas uma saia comprida ou uma écharpe a cobrir os ombros nunca fizeram mal a ninguém, e ninguém morre se usar roupas mais sóbrias durante uma semana. Nunca me canso de dizer que a discrição é fundamental em viagem. Poupa muitos dissabores, choques culturais e... até assaltos. Mas isto sou eu, pronto.

Da volubilidade masculina




Há frases que, apesar de escritas há mais de duzentos anos, têm uma surpreendente e refrescante actualidade.






"Mas isso acontece com tanta frequência! É tão vulgar um jovem, como esse Mr. Bingley que me descreveste, apaixonar-se como do pé para a mão por uma rapariga bonita e, após algumas semanas e quando o acaso os separa, esquecê-la com a mesma facilidade."






Jane Austen, "Orgulho e Preconceito" (publicado em 1813), Cap. XXV.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Liga Europa

Não é que eu ligue a mínima a futebol, ou sequer que goste do FCP (not!!), mas espero sinceramente que este clube ganhe, porque senão os portistas põem a minha Irlanda toda a arder e até a Rainha de Inglaterra, que também está em Dublin, é capaz de levar com uma bola de golfe na testa.


Anti-clímax (2)






Homens que têm medo de andar de avião.*













* Ah, claro, mas de andarem nas auto-estradas portuguesas, à noite, a 200 km/hora e talvez já com um copito a mais, disso já não há medo nenhum. Ná!

Anti-clímax





Homens que não gostam de viajar.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Tabela Periódica








De todas as biografias que li, a de Marie Curie, née Sklodowska, foi uma das que mais retive na memória. Não apenas pelo louvável mérito e dedicação ao trabalho na área da química e da física, que lhe valeram dois prémios Nobel, mas sobretudo pelo lado humano da sua trajectória pessoal de vida.




Há qualquer coisa de admirável na forma como ultrapassou obstáculos, vinda de uma família modesta, e como trabalhou e poupou para prosseguir os seus estudos. Na forma como sobreviveu alguns anos como governanta e como a irmã a ajudou, com algum sacrifício pessoal, para que pudesse frequentar a Sorbonne, vinda da sua pobre Polónia natal. No modo como se dedicava quase monasticamente ao estudo, passando privações, reduzindo a alimentação, muitas vezes, a chá e pão, passando gélidos serões sem aquecimento no quarto, absorta em exercícios matemáticos e fórmulas complexas.




E há um laivo de ternura na forma digna como sucedeu ao marido Pierre, falecido prematuramente, na ocupação da cátedra que este leccionava, iniciando a primeira aula com as últimas palavras com que ele tinha concluído a sua última.

Desproporções











"Há muitas mulheres bonitas e interessantes. Infelizmente, não há muitos homens que as mereçam."





Jane Austen

(A citação não é bem assim, sei-a só por alto, mas que se lixe, na sua essência, é a mais pura das verdades, caraças.)

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Impunidade







Meus amigos, foram idiotas. Burros, vá. Tivessem cometido os vossos crimes (um confessado, outro alegado, whatever, é tudo igual) em Portugal e tinham ficado impunes. Agora, cometê-los logo nos Estados Unidos, é mesmo falta de inteligência.

Marado

O Blogger anda a portar-se mesmo muito mal.



Com graças de cottage inglês




A propósito deste post na Rua da Abadia, em que se fala da frase de arranque no começo de "Os Maias", lembrei-me inevitavelmente de outro parágrafo do livro, não esse inicial, mas de um outro que sempre teve um significado muito especial para mim:




"Matriculou-se realmente com entusiasmo. Para esses longos anos de quieto estudo o avô preparara-lhe uma linda casa em Celas, isolada, com graças de cottage inglês, ornada de persianas verdes, toda fresca entre as árvores. Um amigo de Carlos (um certo João da Ega) pôs-lhe o nome de «Paços de Celas», por causa dos luxos então raros na Academia, um tapete na sala, poltronas de marroquim, panóplias de armas e um escudeiro de libré."




Quem diria que Celas, na altura, ficava nos arredores, com bucólico ambiente campestre, arvoredos e tudo?

Hoje apetecia-me voltar a (Macau)


























E voltar ao Jardim Lou Lim Iok. Tirar outra vez uma foto no pagode chinês à beira do lago. Passar novamente por baixo do muro do arco redondo. Percorrer novamente a ponte das nove curvas (muitas curvas para desorientar os maus espíritos).




Voltar ao Lou Lim Iok, que é, de todos os lugares mágicos, o mais mágico e tranquilo de todos.

domingo, 15 de maio de 2011

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Last chance or bust




Testosterona de luxo #25



Gabriel Aubry

Regency girl power (3)



"Existe em mim uma ousadia que a vontade dos outros é incapaz de intimidar."


Jane Austen, "Orgulho e Preconceito".

quinta-feira, 12 de maio de 2011

O Vestido

Keira Knightley e o vestido verde de "Atonement" (2007).


A tatuagem

Freja Beha







Uma antiga colega minha fez uma tatuagem. Tatuou numa perna desenhos que representam algumas coisas importantes para ela. A saber: uns sapatos, um cão, umas cerejas e uns morangos, uma frase qualquer de uma música da Katie Perry e a cara da Santa Teresa d'Ávila, a sua santa de devoção.

Ora bem. Claramente, eu estou impossibilitada de lhe dizer o que realmente penso acerca desta obra de arte (tenho de cumprir os códigos da amizade feminina de nunca dizermos o que realmente pensamos, sobretudo no que diz respeito a roupas, peso e cortes de cabelo).

Mas estou contente comigo mesma, porque, quando vi a tatuagem, consegui conter-me e realcei sobretudo a criativa convivência do sagrado e do profano. Quer dizer, a perna dela é agora o território de toda uma alegre e sã promiscuidade entre fauna, santinhas católicas e frutas. Não é todos os dias que se vê uma coisa destas.