Apesar da histeria dos mercados, da crise da dívida soberana, do domínio tentacular germânico, da colagem conveniente à gaulesa, das reservas da pérfida Albion, como dizia o Eça, que aceita tudo desde que não lhe belisquem o conforto brumoso, apesar disso tudo, para a velha Europa, e como dizia o velho Fabrizio, é preciso que tudo mude para que tudo fique na mesma. A velha Europa de Alexandre o Grande, a velha Europa do império napoleónico, a velha Europa da Roma Antiga, a velha Europa palco das grandes guerras e cindida pela Cortina de Ferro, tudo projectos de unificação, tudo projectos que triunfaram e decaíram. Acredito profundamente na capacidade de reinvenção dos sistemas e na renovação dos equilíbrios de forças. Não há sistemas perfeitos, as crises são cíclicas e inevitáveis, a corda quebra sempre do lado mais fraco, como a História tem amplamente demonstrado. Não tenho qualquer permeabilidade aos arautos da desgraça europeia. São, apenas e só, sinais dos tempos.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
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Pois.... é verdade. Mas chateia-me um pouco estarmos do lado mais fraco...
ResponderEliminarDesde sempre, infelizmente, Espiral..
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