segunda-feira, 4 de junho de 2012

Um hábito que só faz o monge



Hoje vamos falar de pessoas que, ao pegarem em vários papéis, têm o hábito pouco higiénico de lamberem o dedo e vá de folhear, muito contentes, para depois entregarem a outras pessoas os papéis impregnados com a saliva delas.

Acontece-me muito partilhar uma impressora com alguém e depois de eu fazer uma vã e inglória maratona para apanhar os meus papéis recém-imprimidos antes de qualquer outra pessoa, já lá chegou alguém antes de mim, e já lá está muito sorridente e muito diligentemente a lamber o dedo e a passá-lo nos papéis, prontinhos para virem para as minhas mãos com fluidos salivares alheios. Ora, é desagradável. E, não estando eu interessada em fazer nenhuma recolha de ADN desta gente, não percebo porque é que os meus documentos têm de ir sempre carimbados com o seu, enfim, selo branco pessoal.

É que, a montante de ser uma esquisitice minha, e a jusante de ser uma questão, digamos, de saúde pública, vou passar a recordar estas pessoas que era assim que os monges morriam assassinados em “O Nome da Rosa”. A ver se os assusto.

2 comentários:

  1. AHAHAHAHAH! Muito bom. O que eu me ri. Acho um post um pouco germofóbico, mas muito cómico. É que na verdade, se for alguém que eu conheça com esse hábito. É-me completamente indiferente. Agora se for alguém que eu não conheça e tenha aspecto de fraca saúde oral... epá, confesso que também me faz confusão.

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  2. Eh eh! Querido Miguelito, eu sou mesmo uma germofóbica do caraças, e tu dizes-me isso com uma pinta que só me fazes sorrir!! Bem hajas! :)

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