Mea culpa, mea culpa, que ainda não foi desta que me lancei no Proust (anda-me atravessado há anos.) Menos mal, acabei por me decidir por ler o "Shirley", da circunspecta Charlotte Brontë.
(E digo menos mal, porque, minha boa gente, há uns dias, a tentação diabólica estava na FNAC, onde vi o livro d' A Pipoca Mais Doce, "Estilo, Disse Ela". Estava a chamar-me da prateleira com um canto da sereia irresistível. Confesso que ainda me aproximei, enfeitiçada, qual coelho inocente hipnotizado pela serpente. Mas depois alguém me chamou e quebrou-se o encanto. Fugi da FNAC a correr, e só lamento não ter encontrado um padre para me exorcizar.)
Assim sendo, fico com a Charlottezinha Brontë, que é uma autora muito asseada e tudo. A história é sobre uma fase do capitalismo inglês em que os operários não tinham trabalho, e destruíam as novas máquinas que os estavam a substituir, e o patronato era muito rico e muito inflexível. Sounds familiar...?
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
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Pra tua informação li esse livro há bem pouco tempo e ADOREI! Identifiquei-me imenso com a Shirley, uma palermice, eu sei, mas que se há-de fazer. É daqueles livros dos quais tenho saudades dos personagens. Que gente mais complicada naquela altura não era? Ontem vi o filme da Jane Eyre, e lá está, outra vez tudo muito complicadinho, mas apaixonante. Adorei.
ResponderEliminarE só te perdoo a parte de sequer teres olhado pro livro da pipoca pq estas a ler este!
Eu não acho que dantes fosse assim tão complicado. Não era menos complicado do que é agora.
ResponderEliminarBjs
A sério? Antes era muito mais complicado declarares-te, havia toda a parte financeira (o dote da rapariga), a escolha que os Pais faziam por ti, o não poderes ser livre de escolher tantas vezes, as diferenças de classe social mais agravadas que hoje em dia. Acho que era mesmo muito mais complicado.
ResponderEliminarNós agora temos é poucos problemas sérios e damos connosco a aturar maluquinhos que noutras alturas nao teríamos tempo ;)
Beijos!