Conheço uma pessoa que, quando tinha dois anos, em 1978, vivia nos EUA e a primeira palavra que disse, inevitavelmente, foi... ayatollah.
E há dias, no comboio, um miúdo de uns cinco anos, mais esperto que eu sei lá, massacrava os passageiros com a seguinte cantilena: "Barakobama, barakobama, barako, barako, barakobama...". Durante horas. E depois perguntava à mãe: "Oh mãe, tu és o barakobama?".
Eu penso que esta promiscuidade entre política e infância é muitíssimo perniciosa. A política devia ser como os medicamentos.
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