Esta semana lembrei-me, com saudades, da Suíça. Se me lembrei das montanhas nevadas? Das paisagens? Do queijo Gruyère? Não. Lembrei-me de coisas realmente maravilhosas.
Tais como o transporte gratuito do aeroporto para a cidade num comboio maravilhoso (eu sei, parece ficção, mas é mesmo só premir um botãozinho numa maquineta de bilhetes, logo na zona de recolha de bagagem). Ou de como, lá, qualquer visitante se pode deslocar gratuitamente dentro das cidades, seja em autocarro, eléctrico ou barco.
Posto isto, fiquei um bom bocado com ar sonhador e um sorriso vago no rosto, a pensar que o Céu, afinal, está tão perto.
Posto isto, fiquei um bom bocado com ar sonhador e um sorriso vago no rosto, a pensar que o Céu, afinal, está tão perto.
Há quem sonhe com praias paradisíacas e mares cristalinos (e resorts com grande staff de animadores que fazem cócegas a quem dormita nas espreguiçadeiras ao sol). Eu também tenho as minhas fantasias mas é com boas infra-estruturas e redes de transportes eficientes. Enfim, pode ser que isto se resolva um dia, com décadas de psicoterapia, talvez, não sei, não garanto nada.