Quem, a um dado momento, passa a dedicar-se à dança (tal como a um desporto), sabe que ela materializa na nossa vida uma busca de evasão, de um espaço/tempo em que se foge à disciplina imposta do dia a dia, em que o corpo (espartilhado por regras sociais e rigidez auto-imposta) se solta, ganha flexibilidade, movimento, ritmo, liberdade, improviso.
Inaugura-se uma nova relação com o corpo, ganha-se (ou recupera-se) a consciência dele, a exposição física dá o mote e a expressão corporal dita as regras.
A vida nunca se cansa de nos trazer supresas, por mais tempo que passe.
Sem comentários:
Enviar um comentário