terça-feira, 31 de dezembro de 2013

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

O outro hemisfério



Vamos só ali dar um pulinho ao outro hemisfério. E vocês vêm comigo. Até já!

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Enquanto a Europa treme de frio

Nas últimas semanas ou meses desfiámos aqui alegremente muitas histórias da minha adorada Escócia, os castelos da Escócia, as montanhas da Escócia, as gaitas da Escócia (as de foles, claro), e tantas coisas mais, verdade? Agora, está na altura de fazermos uma viragem na nossa rota. Uma viragem para sul. Muito a sul. Desapertem os cintos. Stay tuned.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Meditação

Nem de propósito: um (grande) artista baiano, a dar voz a uma música que tocou em repeat no meu 2013.


Quem acreditou

No amor, no sorriso e na flor

Então sonhou, sonhou

E perdeu a paz

O amor, o sorriso e a flor

Se transformam depressa demais

Quem no coração

Abrigou a tristeza de ver

Tudo isso se perder

E na solidão

Procurou o caminho e seguiu

Já descrente de um dia feliz

Quem chorou, chorou

E tanto que o seu pranto já secou

Quem depois voltou

Ao amor, ao sorriso e à flor

Então tudo encontrou

Pois a própria dor

Revelou o caminho do amor

E a tristeza acabou

Fraude

Os chocolates Regina da actualidade não têm o mesmo sabor (delicioso) dos da minha infância. Naturalmente, são piores.

Can't we just enjoy a quiet meal and shut the f. up?

Detesto conversas de circunstância com pessoas que conheço mal. Sobretudo quando perturbam a minha hora sagrada da refeição.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Azenhas do Mar e Colares

Em final de ano, já perto do Inverno, voltemos agora ao início do Verão, ao princípio dos dias quentes, que foram o início de muita coisa. Voltemos a Azenhas do Mar e a Colares, ao mar, ao meu Sul e a uma excelente companhia. (E isto é só para começar. Em breve vamos ter aqui posts mais quentes e ensolarados. Mesmo muito mais quentes e ensolarados.)






terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Enfant terrible

Sim, eu sou aquela pessoa que, se houver crianças por perto, faço-lhes caretas horríveis e quando elas se vão queixar aos pais, a choramingar, volto-me para o adulto mais próximo e falo com toda a seriedade sobre o conflito israelo-palestiniano.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Acordei com esta inquietação

O que é feito dos The Cult?

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Não compreendo

Pessoas que têm a fotografia delas próprias no computador do trabalho.

I want to hold your hand

Tem tocado muito por aqui. Nada é por acaso.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Um homem com classe




Nesta divertida sequência, Helle Thorning-Schmidt, a chefe do Governo dinamarquês, desafia a impassibilidade da Primeira Dama americana, e a Obama só lhe resta demonstrar, como sempre, que é um homem cheio de classe a gerir situações delicadas.

Sim, chegou novamente aquela altura do ano

Em que tiro da gaveta o meu gorro de pêlo à la Anna Karenina. E... uso-o.


quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Hogmanay!

Se alguém estiver com ideias de passar o réveillon lá fora, e ainda não tem ideias sobre aonde ir, não vão mais além fiquem já aqui. Eis uma espectacular sugestão. Pensavam que vos iria sugerir o quê? As praias do Rio de Janeiro? A Times Square em Nova Iorque? Que disparate! Sendo este blog e a sua autora tão Scottish-friendly, é claro que irei para todo o sempre recomendar-vos o Hogmanay, em Edimburgo, a passagem de ano absolutamente mais fantástica, divertida e alegre (e fria também, não vos vou mentir, meus amigos) do Mundo inteiro. Tradicionalmente, são três dias de festa, é uma grande celebração na rua, com desfiles, concertos ao ar livre, muita música ao vivo, muito keilidh, canta-se o Auld Lang Syne todos abraçados já com muito álcool no sangue (para ele não congelar com o frio, é pura diversão em estado etílico), e muito mais, não tem nada que saber. Depois não digam que não vos avisei. Mais detalhes aqui no site oficial do Hogmanay.



Conertos na Royal Mile


Princes Street

Desfiles temáticos

Acendendo as bonfire

Nos píncaros da perfeição

Haverá lá it girl mais irritante do que Ivanka Trump? Penso que não. A mulher é o exemplo acabado da herdeira americana, como uma Amanda Hearst ou uma Aerin Lauder. Uma espécie de Gwyneth Paltrow, mas sem a vertente asséptica e sem a obsessão da comida saudável. Esta Ivanka é sempre perfeita, é só ler as entrevistas que ela dá. Tem a imagem perfeita, tem o marido perfeito, tem os filhos perfeitos, tem o pai perfeito, tem o trabalho perfeito, tem a vida perfeita. Nunca um cabelo lhe foi visto fora do lugar (menos mal, que não tem o cabelo do pai). Deve ser uma canseira compor este cenário idílico. A não ser que ela pense que há mesmo pessoas que acreditem em contos de fadas. Então, aí sim, todo esse trabalho de maquilhagem social lhe deve ser muito gratifcante.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Fui ver (e ouvir) e gostei

Um concerto do Laurent Filipe – Duo Iberia, acompanhados pela voz de Paco del Pozo – ou seja, trompete, piano e voz. Maravilhoso. As notas de piano pelo espanhol Pedro Sarmiento e a voz do artista argentino deram à noite um toque latino – caprichoso, temperamental, apaixonado, sentido. Temas como o conhecido “Tango Frio” (que mereceu uma bem humorada explicação) e “Jardim das Oliveiras” fizeram parte do programa. O Laurent é um músico extremamente talentoso e pode-se comprovar que o trompetista, que muitos conhecem por ter feito parte do júri do Ídolos (o membro bonzinho do júri) e talvez outros por ser o marido da Paula Castelar (num casamento que dura há décadas, é louvável), tem um charme imenso e uma postura de simplicidade e afabilidade indescritíveis. Adorei(-o).

National Museum of Scotland

O Scottish National Museum é um museu interessantíssimo, interactivo e muito cativante para gente de todas as idades, tal como todos os museus deveriam ser. O edíficio tem uma parte moderna e recente, e outra mais clássica e antiga. Na realidade, é a fusão de dois museus: um que já existia no séc. XIX e outro novo. A arquitectura do museu, só por si, merece atenção especial, já que é lindo. Vale imensamente a visita (que ainda por cima é gratuita, como é costume no Reino Unido) e alberga este ano uma exposição temporária sobre a famosa Mary, Rainha dos Escoceses. E, como se não bastasse, no piso da entrada do Museu há uma adorável brasserie onde servem refeições quentes muito boas (bom, para os padrões escoceses, claro), os empregados são muitíssimo simpáticos, e é o ideal para uma pausa a meio de um dia de passeio pela fantástica Edimburgo. As fotos abaixo são apenas uma pequeníssima parte do Museu.


Durante o mês de Agosto alguns dos espectáculos do Festival Fringe têm lugar no Museu





A parte das culturas e civilizações




A parte de História Natural




A parte da informática e das novas tecnologias

A parte egípcia, que nunca cessa de me deslumbrar



A parte das tecnologias e transportes


A entrada


quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Timeless

Joan Woodward e Paul Newman

Breve lição de gaélico

O sotaque escocês é das coisas mais deliciosas que o ouvido humano pode experienciar. Quando dizem “area”, pronunciam “írria”, por exemplo (acho isto adorável). O gaélico ainda é muito falado na Escócia. Em vez de “yes” dizem “aye”, em vez de "baby" dizem “bairn”. E “wee” significa pequeno. Uma despedida pode ser brindada com um alegre “Cherio, cherio!”, que eles pronunciam sempre com os famosos rr muito carregados. É uma expressão que me faz sempre rir e nem sei bem porquê (e não, não tem nada a ver com idas a destilarias e provas de whisky). “Failte” é uma palavra que há muito me intrigava: via-a por todo o lado. Afinal, não tem qualquer mistério, quer dizer “bem-vindo”.
Scottish mini dictionary na montra de uma loja, em Pitlochry

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

The Angels' Share

The Angels' Share (A Parte dos Anjos), de Ken Loach (2012).
Eu recomendo este filme. Sim, é escocês, como não poderia deixar de ser. É uma comédia dramática sobre um rapaz de uma zona desfavorecida de Glasgow que, após ter tido alguns problemas com a justiça e de ter estado preso, pretende agora dar um novo rumo à sua vida. Está prestes a ser pai e a última pena que tem de cumprir são algumas horas de trabalho comunitário a que foi condenado. Juntamente com um íntegro e bondoso funcionário do programa de trabalho comunitário e um grupo de uns quantos destrambelhados que também estão a cumprir a pena, vai descobrir o mundo do whisky e do negócio das destilarias, e ver se tem uma segunda oportunidade na vida... Um filme muito interessante, com algum drama e um fino humor escocês, um filme, precisamente, sobre as segundas oportunidades e sobre esperança.





Sim, inevitavelmente, uma cena com kilts levantados - é um filme escocês, não há dúvida

Observação não participante

As alianças no dedo (ou fora dele) são um bom exemplo de como muito boa gente passa metade da vida a tentar ser casado/a, e a outra metade a tentar parecer solteiro/a.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

O castelo dos Monty Python

Bem perto de Stirling e da cidade de Callander, a caminho das Highlands, temos também o famoso Doune Castle, construído no século XIV. Famoso porque, como os fãs (como eu) deverão saber, foi o cenário para algumas aventuras dos impagáveis Monty Python, no filme "Monty Python e o Santo Graal". No nosso caso, passámos por lá mas não entrámos, o interior não é nada por aí além. Mas, para quem quiser, é mais uma razão para ir à Escócia (ou não houvessem já milhentas!), já que parece que os Monty Python vão regressar.

Stirling (e o seu castelo altaneiro)


Hoje vamos visitar o Castelo de Stirling , que é outro lugar (quase) obrigatório na Escócia. Foi lá que viveu, durante uma parte da sua infância, a célebre Mary, a Rainha dos Escoceses (sim, a tal do secretário italiano…).
O castelo é um complexo bastante grande que vale muito pela sua abordagem fácil e cativante, sobretudo junto do público mais jovem (até mais do que o Castelo de Edimburgo, na minha opinião). É uma delícia passear por ali, tanto no seu interior como nos jardins e pátios exteriores. Tem muito boas reconstituições de época, é muito lúdico, muito didáctico e vocacionado para as crianças, apela muito aos sentidos e à imaginação (pode sentir-se a textura dos tecidos utilizados há 500 anos, ou ouvir-se os sons do castelo naqueles tempos, ver quais os pratos que se confeccionavam na enorme cozinha, etc.). A fazer lembrar o bonito Chatêau de Chillon, na Suíça.
Do alto do castelo pode ver-se, lá em baixo, o célebre Monumento a William Wallace, mais conhecido por Braveheart, outra figura incontornável na História da Escócia e na sua luta pela independência em relação a Inglaterra.

No final da visita, como as fotos não deixam mentir, até se pode saborear um gelado artesanal vendido mesmo às portas do Castelo.

Dica útil: nas bilheteiras há a opção de pedir bilhetes de ingresso válidos para três castelos/monumentos com desconto. Como eu sabia que iríamos visitar o Castelo de Edimburgo no dia seguinte, foi o que fizemos, e o preço compensou bastante.




Há um grande estúdio cujo tema é a tapeçaria, e pessoas a trabalhar nos teares para reproduzirem os modelos de há centenas de anos atrás
 



Actores, figurantes e recriações de ambientes históricos são o ponto forte deste Castelo
  







Isto era o meu sonho em pequena, mas estas meninas é que tiveram sorte: ir ao Castelo e terem todo um guarda-roupa à disposição para se vestirem de princesas
 




Texturas: é possível tocar nos bordados e nas sedas que costumavam fazer parte do vestuário dos nobres da época
 



O ambiente de uma cozinha do séc. XV




Os portões de entrada do Castelo
  


Lá ao fundo, o monumento em honra de Wiiliam Wallace, o Braveheart
 


Salas totalmente preparadas para ensinar História aos mais novos, da forma mais interactiva, divertida e apelativa


A vista do topo do Castelo





A (deliciosa) prova do crime