quinta-feira, 22 de agosto de 2013

As voltas que a vida dá

Na vida (como na ficção) não gosto de histórias lineares, boy meets girl-get married-have kids. São muito bonitinhas, mas são emocionalmente pobrezinhas. E há quase sempre qualquer coisa de monótono e de conformista nesses percursos. Gosto de histórias intrincadas, onde há inesperados encontros e inevitáveis desencontros. Onde o correr do tempo e as múltiplas experiências temperam e redimensionam os sentimentos e as perspectivas. E onde se abre, afinal, caminhos para imprevisíveis reencontros. Histórias assim. Tipo Pip e Estella. Mas, claro, em Dickens, com um bocadinho de sofrimento e muitas reviravoltas pelo meio, as coisas acabam quase sempre bem.

Jeremy Irvine e Holliday Grainger, em "Great Expectations" (2012), de Stephen Chbosky.

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