segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Léxico

Quando eu era pequena, havia todo um léxico que hoje está obsoleto. Ainda se ouvia palavras como: "Folhetins", "Bigoudis", "Reclames". Não foi assim há tanto tempo.

Tarde de chuva

Ontem à tarde, era domingo, estava a chover, fazia muito vento e lá fora estava muito escuro. A conjugação de factores perfeita para ver este dvd que tinha comprado na sexta. Enquanto não vejo o Blue Jasmine.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Andámos por aqui (2)


Three Sisters - Glen Coe

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Retratos da população masculina: o caso do ciclismo e do surf

(O título é pretensioso q.b., mas as ideias são simples e claras como a água, como podem ver.) Após vários anos de observação (não participante) atenta, concluo que andar de bicicleta tornou-se, essencialmente, um desporto de homens velhos e feios. Já o surf é um desporto muito belo mas com uma crescente aura de decadência: foi tomado de assalto por iniciantes que são homens trintões, que, na adolescência, foram cromos e agora querem parecer muito cool.

Lisboa: uma das cidades mais desonestas do mundo (no país do Artur Semedo)

Deparei-me hoje com Lisboa no destaque de uma notícia curiosa do The Telegraph. Ora isto não costuma acontecer por boas razões. E, realmente, não eram boas razões. Trata-se de uma das cidades mais desonestas do mundo. E explicam: jornalistas americanos fizeram uma experiência em várias cidades do mundo com carteiras "perdidas" (propositadamente) para ver se alguém as devolvia. A Finlândia foi o país onde as carteiras foram todas devolvidas (um país escandinavo, what else is new?). Em Portugal, ou melhor, em Lisboa, só UMA foi devolvida (por um casal... holandês). A experiência envolvia outras cidades como Budapeste, Mumbai e Nova Iorque: independentemente do rigor desta experiência jornalística, isto talvez dê que pensar.

É bastante conhecida a tendência que muitos portugueses têm de encontrar coisinhas perdidas e de se apropriarem logo delas, e de se orgulharem disso. Isto explica o que aconteceu no Inverno passado quando deixei cair uma (uma só!) luva na rua (e nem sequer foi no chão de Lisboa). Passados menos de 10 minutos voltei ao local, e a luva, que era boa e em pele, tinha desaparecido. Nem sequer foi entregue num dos cafés ou restaurantes das redondezas, nada. Foi levada por algum Artur Semedo desta vida. E eu pergunto: o que é que alguém faz com uma só luva desirmanada? Pois. Lá está. Somos um país um bocadinho desonesto (e, pelos vistos, um país de manetas).


E aí está ele

O meu querido

Outono.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Autárquicas

Relativamente às autárquicas tenho apenas o seguinte comentário a fazer: as pessoas que dizem "Cambras" em vez de "Câmaras", deviam ser proibidas de votar ou de se candidatarem. Just a thought.

Do Uruguai, com amor (2)


O mundo é tão grande, e tão vasto, e tão cheio de gente. E há tanta, mas tanta gente. Nós é que caímos sempre na armadilha de pensar que não, embrenhados que estamos nos nossos dias de 24 horas (por muito intensas que sejam), circunscritos aos nossos limites geográficos quotidianos (por muito amplos que sejam), a movimentarmo-nos nos mesmos círculos sociais de família, amigos, colegas (por muito numerosos que sejam). Como alguém dizia, é tão bom experimentar realmente a vastidão do mundo. Para quebrar paradigmas. E ver que há muito mais gente. Há sempre muito, mas muito mais gente para conhecer. Felizmente.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Andámos por aqui

O sono über alles

Eu gosto de fazer uma coisa que está completamente fora de moda hoje em dia, e sobre a qual ninguém gosta de falar: eu gosto de dormir bem. Aí umas oito horas. Ou nove, vá. E gosto de me deitar cedo (o que é terrivelmente antiquado, até mesmo entre as crianças).

Porque hoje em dia, ninguém dorme. É moda. O que é fixe é ficar a consumir séries atrás de séries até às 4h da manhã e levantar às 8h para ir trabalhar, sem ganir. (Eu não faço isto, portanto, entre os meus amigos sou uma proscrita, e nunca estou a par das séries da moda, não passo longas horas da madrugada acompanhada pelo Game of Thrones ou a Modern Family ou The Walking Dead).

Bom. Adiante. Sou grande fã do sono de qualidade (e em quantidade também). E portanto sou fã de tudo o que tem a ver com esse universo do sono e dos sonhos: quartos aconchegantes, camas maravilhosas, colchões confortáveis, almofadas, lençóis, mantinhas, pantufas, roupões, tudo. E, claro, os pijamas, que são a minha perdição. Entre uma loja de roupa e uma loja de homewear, eu prefiro sempre ir a esta última. Nem que seja uma simples Oysho ou Women's Secret. Aliás, toda esta conversa para dizer que há dias entrei numa Oysho e eles têm uma colecção de Outono maravilhosa. Apetece comprar tudo (como sempre).


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Um dia a Primavera há-de chegar aqui

Parece que as coisas sossegaram na Turquia, mas é mais que certo que é um sossego temporário. Enquanto isso, por que não ler a escritora Elif Shafak.
E, já agora, assistir à entrevista que ela deu no Hardtalk da BBC.



sábado, 21 de setembro de 2013

O Verão segundo Slim Aarons (7)

Não serão as águas de Março, mas sim o sol de Roma, a fechar este Verão. (Mas é igualmente promessa de vida no coração.)

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Do Uruguai, com amor

Alguém sabe alguma coisa sobre o Uruguai? Pois, eu também não sabia. Aliás, só sabia rigorosamente quatro cositas y nada más. Isto é, sabia que: faz fronteira com o Brasil, a Sul; lá fala-se castelhano; a capital é Montevideu; e, nos anos 70, uma equipa de rugby uruguaia sofreu um acidente de avião na cordilheira dos Andes, e a história verídica dos sobreviventes inspirou um filme protagonizado pelo Ethan Hawke (do filme, escusado será dizer, só me lembro do Ethan Hawke... y nada más). Ora acontece que, agora, sei muchas más cosas sobre o Uruguai. Não vêm ao caso agora, mas sei muito mais coisas.

Em trânsito


As pessoas que se conseguem manter muito elegantes e cheias de estilo em viagens longas (e há muitas) são um mistério para mim. "Em viagem" entenda-se por "em trânsito", a efectiva deslocação em aviões, comboios, barcos, etc. Eu nunca consigo ser assim. Portanto, há muito decidi que, até ao destino final, privilegio o conforto em detrimento do charme. Quando chego ao destino, o caso muda de figura. Mas, até aí, ando ao melhor estilo "Refugiada albanesa libertada após 17 anos em cativeiro". I can't help it.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O (meu) querido mês de Agosto

Isto é mais ou menos como as pessoas normais passam o mês de Agosto:
Isto é mais ou menos como eu passei o mês de Agosto:


Como num catálogo da Really Wild: Wellies, Barbour jackets, gorros de lã (de carneiro).

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Bisteca

Uns amigos meus foram a Itália neste Verão. Pergunto, muito entusiasmada, a um deles do que é que gostou mais nesse país. Ele pára, reflecte, sério, durante uns segundos, e eu, pensando que ele me vai responder alguma coisa sobre o tecto da Capela Sistina, os canais de Veneza ou o Duomo de Florença, oiço-o a responder: - O que eu mais gostei foi de um bife que comi em Roma.