segunda-feira, 31 de maio de 2010

Expiação

Atonement (2007)
Li, há uns anos, de um fôlego só, o livro do Ian McEwan (Comprei-o num impulso pueril por causa da epígrafe, com uma citação de Northanger Abbey, da minha Jane Austen.)

Anyway. Uma escrita sempre forte, sem perder o ritmo narrativo, que impele para os ambientes que constituem o cenário (tantas vezes sufocante de privação de liberdade ou esmagador de remorso) das personagens, e que provoca sensações físicas semelhantes às delas (a fome durante um contexto bélico-militar, a libido de um encontro íntimo, a tensão latente num dia quente de Verão).
Acima de tudo, é muito Virginia Woolf, pela densidade psicológica com que acompanha e descreve o curso solto dos pensamentos, associações de ideias, angústias e conflitos interiores das personagens.
No filme, de 2007, a reter: a interpretação exímia do jovem (escocês, claro) James McAvoy e aquele vestido.
Ai, aquele vestido. Aquele vestido é O Vestido.

9 comentários:

  1. Sim, o vestido é magnífico, é mesmo O vestido.

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  2. E a Keira Knightley (não necessariamente sempre) com o vestido verde. incrível.

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  3. ai o vestido... um dia também quero ser encostada à parede de uma qualquer biblioteca com um vestido assim...

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  4. Luna,
    não devia ser obrigatório termos todas um assim? :)

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  5. m,
    fórmula invencível:
    alta + magra = elegância

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  6. Carolina,
    LOL
    de facto, é mesmo um vestido para se ser encostada à parede!

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  7. se fosse uma fórmula, essa mulher não existia. assim, é só magia. que não se mede.

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  8. m,
    Magia? Então vamos deixar a questão da Keira para o David Copperfield :)

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