De todas as batalhas a que este mundo já assistiu, uma das mais violentas é o desporto de alta competição entre (algumas) mães. É uma modalidade supremamente exigente. Uma espécie de citius altius fortius na grande carreira como progenitoras/educadoras. As mães competitivas entre si são a coisa mais feroz que existe. Primeiro, a comparar e esgrimir os percentis, os pesos e as capacidades motoras e cognitivas (vulgo, “gracinhas”) dos seus bebés; depois, a disputar combativamente o protagonismo, exibindo as notas escolares e proezas desportivas dos miúdos; mais tarde na vida, a projectarem-se na eventual ascensão social dos filhos, alardeando que os rebentos subiram mais alto no pódium da vida e que elas ganharam a medalha de ouro da condição materna. Fujam, fujam delas. Se puderem.
Nem me fala... Eu vivo no meio dessa batalha constantemente. "aHhh mas ele come essa comida" ou "Ohhhhhhhhh você dá chupeta pra dormir?" ou então " Ah mas eu nao compro essa marca pro meu filho, só tecidos que não dão alergia". Aguento nao.
ResponderEliminarClaro que é maravilhoso poder compartilhar as "gracinhas" dos filhos com os amigos, sentir-se orgulhosa de que seu filho está crescendo, mas pra quê essa competicão? Por isso que tem tanta crianca frustrada hoje, pq tiveram pais que substimaram a capacidade deles.
É, uma coisa é o orgulho natural que todos os pais têm nos seus filhos, são sempre os mais lindos do mundo. Isso é normalíssimo! Outra coisa é uma competição louca que não tem a ver com os filhos, mas sim com os próprios pais/mães... :)
ResponderEliminarBeijinhos, Deby!
AHah. é tão verdade.
ResponderEliminarVejo isso, praticamente, numa base diária.
E gosto tanto qd alguma mãe (mais fixe, e provavelmente mais honesta) diz algo tipo "a minha ainda n começou a andar, é mais preguiçosa" ou "não o meu filho por acaso tem mtas dificuldades a matemática". Sim, q 99% delas só falam das suas proezas e qualidades.
É fugir, é fugir :)
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