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Uma cidade despretensiosa, pragmática, com vitalidade e tolerância, conquistada, paciente e racionalmente, à água, esse elemento omnipresente - com o mais pragmático espírito da ética protestante, que permitiu o áureo esplendor naval seiscentista e a fuga de cérebros de Portugal (e não só) para lá (da qual a sinagoga israelo-portuguesa é comovente testemunho, em terras onde a fonética nos é tão estranha).
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Depois, há a outra Amesterdão. Onde as pessoas são descontraídas e até afáveis. Onde os jovens fazem festas ao fim da tarde, reunindo-se no barco de alguém, ancorado num dos canais, com comida, bebida e música. Onde se fuma um charro, mas também se bebe uma Coca-cola, como nesta coffee-shop aqui ao lado, que ficou a ser a minha preferida. Hunters Bar, na Warmoesstraaat, no Centro da cidade, pertinho do Red Light. Eu recomendo.
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