A vida, convém não esquecer, obriga-nos sempre a curiosos exercícios de força de vontade e persistência.
Tal como num enorme puzzle - cuja figura final não nos apecebemos logo, e só podemos desfrutar com uma visão de conjunto -, importa sabermos que, mesmo que haja no presente coisas impensadas, impensáveis e sem sentido, no futuro, elas podem encaixar-se na perfeição, como peças compatíveis.
O que é preciso é (tal como os grandes estrategas ou os visionários homens de negócios fazem), nunca perder a capacidade de visão a longo prazo, mesmo num nebuloso momento presente.
Tudo depende se queremos ver da perspectiva imediata de uma sprintada ou da de resistência e endurance de uma maratona. A primeira pode ser mais desanimadora, tanto quanto a segunda pode afigurar-se mais reconfortante.
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