sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Welcome to the jungle

A escritora Marie Darrieussecq tem um pequeno livrinho intitulado “Le Bébé”, que recolhe (sem qualquer tipo de lamechices) as suas impressões enquanto mãe de um pequeno bebé.
Lembro-me que, a propósito de ter deixado pela primeira vez o filho na creche, a frase inicial que ela escreveu foi: “A creche, a selva”.
Verdade incontornável. A entrada para a escola primária, a selva. A sobrevivência num liceu povoado de adolescentes patéticos, a selva. A competição atroz na luta por um emprego, a selva. A tentativa de subir na carreira, a selva. As rivalidades no “mercado” afectivo e matrimonial, a selva. O trânsito urbano, a selva. Arranjar um lugar na praia, em Agosto, a selva.
Vivemos e nunca deixámos de viver na selva, que ninguém se iluda.

6 comentários:

  1. Mas também, porra, há muita coisa com piada na selva. Mesmo ver os gorilas à porrada uns com os outros, enquanto estamos calmamente a beber um suco de banana num galho de uma árvore.

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  2. Estou a ver que continuas com optimismo e tal. Desculpa lá, mas eu ultimamente não ando muito nessa onda, não consigo ver grande piada...

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  3. Mas, não somos nós seres Humanos que "criamos" esta selva? A vida não é fácil, nem por sombras, mas parece-me, e eu falo por mim, que tenho sempre o "complicómetro" ligado.

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  4. Eu sou um optimista, sempre! E caramba, rir é sempre uma boa maneira de olhar para as coisas. Encontrar uma maneira de me rir do que me rodeia é a maneira de eu encanrar a minha vida, senão já cá não estava há muito.

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  5. Pois, Maria, deve ser isso. Sou complicada.

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