(Legenda: Senhoras muito giras que usam hastes na cabeça. Eu não conheço nenhuma delas, isto foi tirado à pressa do Google Images, mas retrata e ilustra um ambiente próximo daquele que inspirou este post).
Até 6 de Janeiro estamos em época natalícia.
Portanto, eu suponho que, sendo os jantares natalícios de colegas, de amigos, de trabalho, etc., tudo em sã confraternização (not! mas faz de conta), são uma fatalidade à qual dificilmente conseguimos escapar, já o mesmo não podemos dizer daquilo a que eu chamo um autêntico flagelo que seria perfeitamente evitável, se o bom senso imperasse nas pessoas: o uso de bandoletes com hastes de rena na cabeça.
Ora, mas se isto acaba por se reduzir a pessoas que acham que estas figuras são muito lindas (e que fazem as minhas delícias, pois fotografo tudo silenciosamente e, anos mais tarde, tais documentos fotográficos constituem maravilhosos elementos irrefutáveis da parvoíce colectiva que se apoderou de alguns e proporcionam horas de infinito gozo) já o uso de barretes de Pai Natal é-nos imposto sem apelo nem agravo. Problema que só é solucionado se formos firmes e implacáveis e dissermos: "Eu não enfio barretes!!", mas não de forma demasiado violenta, senão, lá se vai o espírito natalício de colegas, amigos, no trabalho, etc. (Essa coisa de espírito natalício é de um equilíbrio muito frágil.)
Posto isto, só vos digo que esta época foi de tal forma traumatizante em termos de acessórios e adereços nos eventos sociais em que participei, que só agora me recompus (não que tivesse usado esses acessórios, mas só de presenciar fiquei muito abalada e agora ninguém me paga as sessões de terapia da fala). Depois, se tiver paciência, falarei das parvoíces que se faz por alturas da passagem de ano (o rebelhão, como preferirem).
Anseio plo Verão: casórios, despedidas de solteira, pilas na cabeça e histerismo alcoolizado.
ResponderEliminarLord have mercy on us.
É verdade, já me esquecia dessa... Não há forma de fugirmos às loucuras sazonais desta gente... :)
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