sexta-feira, 30 de abril de 2010

Britishness

Não há hipótese, sou uma admiradora confessa da cultura britânica e da Grã-Bretanha em geral, digam o que disserem da estupidez e arrogância dos ingleses.
Admiro-os, desde a fleuma nacional ao humor peculiar dos Monty Python e da sua capacidade de se rirem de si próprios como mais ninguém; desde o processo (não perfeito, mas exemplar) de descolonização da Índia à forma como em qualquer ponto do Mundo recriam logo a sua Ilha e o seu sentido incomparável de home, seja em Gibraltar, em Malta ou em Hong Kong.
Por isso, e apesar de ter deixado passar o dia 3 de Abril, assinalo hoje a Boat Race deste ano, em que Cambridge ganhou mais uma vez.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

terça-feira, 27 de abril de 2010

Ross VS Chandler

Já dizia o outro, no Up in the air, que o estereótipo não é redutor nem discriminatório. Estereotipar é, antes de mais, simplificar.
Entre um homem meigo, culto e giro (mas picuinhas, chato e choramingas), e um outro não tão bonito, atrapalhado e imaturo (mas easy going e um bocado push over), eu prefiro a segunda categoria.
(Mas eu sou um bocado estranha, lá dizem as minhas amigas.)

segunda-feira, 26 de abril de 2010

La petite robe drapée

O que eu queria nesta Primavera era tão somente este vestidinho Lanvin, que custa apenas uns dois ou três milhares de euros.

domingo, 25 de abril de 2010

sábado, 24 de abril de 2010

Eu também não vi, mas também gostei

"I Am Love", com a Tilda Swinton (a nova Kristin Scott Thomas, arrisco-me a dizer...?)

Deste filme (via Vidro Duplo, e no Indie Lisboa '10).

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Terror psicológico

Forçosamente, ao longo da vida (e à medida que os outros nos vão atacando e transpondo os limites da nossa tolerância), vamos desenvolvendo e aperfeiçoando a nossa própria "Haka pessoal" para intimidar o "adversário".

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Sprint VS Maratona

A vida, convém não esquecer, obriga-nos sempre a curiosos exercícios de força de vontade e persistência.
Tal como num enorme puzzle - cuja figura final não nos apecebemos logo, e só podemos desfrutar com uma visão de conjunto -, importa sabermos que, mesmo que haja no presente coisas impensadas, impensáveis e sem sentido, no futuro, elas podem encaixar-se na perfeição, como peças compatíveis.
O que é preciso é (tal como os grandes estrategas ou os visionários homens de negócios fazem), nunca perder a capacidade de visão a longo prazo, mesmo num nebuloso momento presente.
Tudo depende se queremos ver da perspectiva imediata de uma sprintada ou da de resistência e endurance de uma maratona. A primeira pode ser mais desanimadora, tanto quanto a segunda pode afigurar-se mais reconfortante.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Desconstrução

A Heidi Klum é uma top model que diz aquelas trivialidades de top model. Tais como, ao referir-se ao Seal: "Eu estava à procura de um homem com quem eu pudesse ser eu própria, com quem pudesse rir-me."
Na verdade, e como toda a gente sabe, o que a Heidi diz é banal, mas pode ter importância.
Porque esse tal jogo da sedução que toda a gente fala pode ser muito bonito e interessante, mas todos sabemos que é uma farsa.
Porque às vezes apetece abandonar os saltos altos punitivos e mandar à fava a falta de pontualidade feminina, e outros truques antigos.
Apetece trocar o discurso coerente e estudado, pela espontaneidade de um gracejo. Os olhares atravessados de carneiro-mal-morto por um olhar franco, frontal.
Às vezes, a uma pessoa apetece-lhe ser ela própria e descontruir toda uma encenação ridícula que se cultiva socialmente, trocá-la por naturalidade e autenticidade.
Sem teias tecidas para eles caírem, sem as artimanhas que elas nos aconselham. E que se foda o raio da sedução.

sábado, 17 de abril de 2010

Faz hoje 41 anos




Crise académica de 1969, em Coimbra.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Estúpido

O Gonçalo Cadilhe, esse "iconoclasta da cultura mainstream" (como uma vez pomposamente o descreveram num site de surf), escreve razoavelmente bem, para "literatura de viagens". De forma escorreita, harmoniosa e reflexiva, por vezes, até quase poética. Acabei de ler mais um livro dele.
Sim, tem o seu mérito, é um verdadeiro globetrotter, e permite-nos viajar com ele através da sua escrita. O que me agrada, sendo eu uma fanática por viagens.
Mas eu um dia ainda faço 60 km até à Figueira da Foz de propósito para chamá-lo estúpido.
Não sei o que explica a mania dele permanentemente criticar Portugal e os Portugueses. A sério, não sei o que explica aquela sua irritaçãozinha turva, pessoal e constante em relação ao nosso País e à nossa gente.
É que o meu gosto pelas viagens no estrangeiro não é incompatível com a forma de eu apreciar o meu país; e, se me ajuda a ver com mais nitidez o que ele tem de mau, também me faz sempre recordar o que ele tem de mellhor. Ao Gonçalo não, pelos vistos.

terça-feira, 13 de abril de 2010

domingo, 11 de abril de 2010

É que não tem explicação o quanto eu gosto disto

Goldfrapp, "Cologne Cerrone Houdini"

Um bocadinho bipolar #2

Debaixo do braço, o Finantial Times e a Vogue francesa.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Já que o flirt é um desporto,

deveria ser elevado à categoria de modalidade olímpica. Conheço muita gente que subiria ao pódium.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Sherlock Holmes VS Hercule Poirot (II)


Quando se trata de conhecer pessoas novas, e sem abandonar totalmente as deduções puras, tenho de começar a dar um pouco mais de espaço ao Sherlock que há em mim. Ainda que aquelas nos poupem decepções, este último permite muito mais espontaneidade (e boas surpresas) na descoberta do Outro.

Sherlock Holmes VS Hercule Poirot (I)



Acho que era mais ou menos assim.

Como formas de investigação, o Britânico usava o método indutivo, partindo dos factos tangíveis que recolhia no terreno para, posteriormente, ir dando consistência ao puzzle teórico que tentava reconstituir.

O Belga, por sua vez, partia de um esquema de raciocínio, que confirmava depois a nível empírico, usando um método dedutivo.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Damage control

Será que ainda vou a tempo?

sábado, 3 de abril de 2010

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Not lovers town

Atenas é árida e dura e monocromática, mas o melhor dela afinal é o que ela não é.
Entre famílias multigeracionais inteiras, excursões com alunos e professores, pares de mães e filhas exploradoras e animados grupos de amigos, descubro o best of de Atenas: Não é, como tantas outras cidades por esse mundo fora, um destino dilecto de parzinhos românticos. Ou seja, finalmente, um sítio onde uma pessoa pode ver-se livre dessa praga.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Um poema em forma de filme

Bright Star (2009)
(Nota-se muito que eu gostei de um filme que a maior parte das pessoas recomendaria a gente que sofre de insónias?)