terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A gente não lê

Sol quente e poeirento em Verões de dias intermináveis. Casas caiadas, gentes. Sortelha, Belmonte. Música tradicional. Uma linha de comboio. Linhares da Beira. A melhor gastronomia do mundo, do menos saudável e mais delicisosa que possa no mundo haver. Terras de Bouro. Pão e azeitonas sobre linho branco. Hospitalidade. Mirandela. Franqueza, modos rústicos, simplicidade. Acordeãos. Olhos castanhos risonhos. Castro Daire. Procissões, feiras, searas e oliveiras. Os campos, muito quietos. Broa, queijo, vinho e morcela. Ponte de Lima. Pequenas fragas. O toque dos sinos, lá em baixo. Abraços. Muito genuínos, tão nossos. Qualquer coisa de apaziguante. As melhores recordações. É saloio. pois é. Mas isto sim, é o que de melhor Portugal tem.

Agita-se a solidão cá no fundo, Fica-se sentado à soleira, A ouvir os ruídos do Mundo E entendê-los à nossa maneira.

1 comentário:

  1. O meu comentário era tão gigantesco que escrevi um post :D Obrigada por esta recordação.

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