Poucos terão sido os escritores da era moderna com uma vida mais fascinante e que melhor funcionem como um espelho límpido da sua era como Scott Fitzgerald, autor de "O Grande Gatsby" e "O Estranho Caso de Benjamin Button". Fica-se facilmente fascinado, não só com a beleza escrita dos seus livros (que são clássicos), como com a natureza auto-biográfica dos mesmos, e o próprio trajecto pessoal e biográfico do autor.
Viver na excêntrica e perdulária high society de Nova York, nos Anos 20, como um milionário, entre o novo-riquismo, as festas exuberantes e o estilo de vida desregrado dos anos loucos antes da grande Depressão, parece um cliché de filme hollywoodesco, mas no caso dele não foi: foi a vida real.
E mais curioso ainda se torna, se tivermos em conta que este homem amou sempre (e só) a sua desvairada, enigmática, perturbada, vaga e etérea esposa: Zelda.
É fácil um homem ficar apaixonado eternamente por uns olhos como aqueles... porra que a mulher é bonita.
ResponderEliminarE já estava a ficar ressacado de "feira"!
ResponderEliminarÉ verdade, e eu acho que ela tem um "rosto muito à anos 20".
ResponderEliminar(E não precisa ressacar, Miguelito, porque como boa "dealer" que sou, vou garantir "doses" para os próximos dias, tá?) :)) Bjnhs
Penso então que ainda vai apreciar mais o Tender Is the Night, um romance absolutamente superior na literatura inglesa, e em grande parte auto-biográfico.
ResponderEliminarE é daqueles romances que nos dá vontade de deixarmos tudo logo de imediato e partirmos para o Sul de França.
Então, é bem certo que é mais um para a minha lista de espera, Ega! :)
ResponderEliminar