sexta-feira, 25 de maio de 2012

Break up, break down



"It always fascinated me how people go from loving you madly to nothing at all, nothing. It hurts so much. When I feel someone is going to leave me, I have a tendency to break up first before I get to hear the whole thing. Here it is. One more, one less. Another wasted love story. I really love this one. When I think that its over, that I'll never see him again like this... well yes, I'll bump into him, we'll meet our new boyfriend and girlfriend, act as if we had never been together, then we'll slowly think of each other less and less until we forget each other completely. Almost. Always the same for me. Break up, break down. Drunk up, fool around. Meet one guy, then another, fuck around. Forget the one and only. Then after a few months of total emptiness start again to look for true love, desperately look everywhere and after two years of loneliness meet a new love and swear it is the one, until that one is gone as well. There's a moment in life where you can't recover any more from another break-up. And even if this person bugs you sixty percent of the time, well you still can't live without him. And even if he wakes you up every day by sneezing right in your face, well you love his sneezes more than anyone else's kisses."


2 Days in Paris (2007), um filme de Julie Delpy.

6 comentários:

  1. Sabes Zozô...
    Nunca me esqueci deste filme por causa das palavras finais.
    Acho que é um filme que incomoda, que enerva, que faz sorrir e que reflete de uma forma bastante aproximada muitas relações humanas.
    Frequentemente, me recordo da frase "There's a moment in life where you can't recover any more from another break-up".
    A exaustão.
    E pergunto-me quando chegarei a esse ponto, se chegarei.
    Um beijo
    Bom fim de semana
    Joana

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  2. Joana,
    Eu também gostei imenso deste filme, é tão honesto, tão realista :) A mim, fez-me reflectir muito sobre o facto de não haver ninguém perfeito, nem nenhuma relação a 100%.
    Bjnhs, e um óptimo fim de semana!

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  3. A sensação que tive durante grande parte do filme foi que... havia uma enorme tensão entre aquelas duas pessoas. Tanto ele como ela desejavam que o outro fosse diferente. O facto de estarem em Paris e de o Homem sentir ciúmes de tudo o que mexia, expôs todas essas tensões.
    No final ha uma espécie de rendição. Rendição à "inevitabilidade" das diferenças. Ao facto de gostarem demais um do outro ou de estarem demasiado desgastados para conseguirem recuperar de outra separação. E começar um novo ciclo. Que tantas vezes não passa de uma repetição (às vezes em mau).
    Não há relações perfeitas. As pessoas não são perfeitas. São apenas humanas. E enquanto humanas, capazes de amarem muitíssimo, apesar das suas limitações.
    O fim de semana foi muito bom, obrigada :)
    Joana

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  4. Começar um novo ciclo: eis o verdadeiro desafio...

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  5. O desafio é sair do ciclo meu anjo. Esse é o verdadeiro desafio. A mim levou-me uns bons 8 anos. Ainda bem que saí dele, mas ainda há momentos em que há como que uma corrente a sugar-me e é ver-me a nadar em "contra-mão", desesperada por sair e a respirar de alivio ao ver que consegui.
    É possível. A sério que é possível sair do círculo.

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  6. Querida Andorinha, eu sei bem, eu ando 80% do tempo em "contra-mão". Esta estrada é complicada e tem muitas curvas inesperadas...

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