terça-feira, 22 de janeiro de 2013
A pomada de Descartes
Na farmácia estava um cartaz com um anúncio publicitário ao Halibut, aquela pomada com propriedades cicatrizantes para feridas e coisas assim, para quem não sabe. Era lindo, lindo, rezava assim: “Penso, logo Halibut”. Tenho muita pena que muitas pessoas cheguem às farmácias e, legitimamente, têm tanto em que pensar na vida, naturalmente em muitos casos em questões de saúde, e não apreciam devidamente a subtileza deste prodigioso slogan de inspiração cartesiana. Que nunca se subestime uma ida à farmácia.
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