quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

Frivolidades

Entrar numa loja do tipo Oysho, esse maravilhoso sub-produto do capitalismo comercial e do franchising em versão “cosy/homie”, é como entrar num mundo à parte. Como deixar para trás um centro comercial infernal e ruidoso e entrar num mosteiro zen, ou coisa parecida. (Só que em vez do despojamento material e da exacerbação espiritual…temos soutiens e gloss prontos a entrar em deliciosos saquinhos de plástico brancos, depois do dinheiro sair da carteira). Tudo ali está pensado ao pormenor para nos fazer sentir bem (e consumistas) e de uma forma irresistivelmente feminina. O raio das lojas têm um ambiente tão calmo, agradável e luminoso, a que se acrescenta sempre uma banda sonora chill out e afins, que só me apetece ficar ali, indefinidamente. Ou desejar com urgência estar em casa, gozar dos prazeres do conforto do lar – de preferência com aquela lingerie, ou aquelas sabrinas, ou aquele top, ou aquela bolsa que eles lá têm, claro.

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