terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Antiguidades

Ora bem. Andava eu a vaguear num dos pisos do Louvre, à procura do Código de Hamurabi (aviso já que sou de uma ferocidade implacável, tanto no que toca a procurar um bolero ou um trench-coat na Zara, como a demandar compilações legais Mesopotâmicas), quando dei com isto.


O pequeno escriba egípico de três mil anos que está em todos os nossos livros de História. Bem, o nosso encontro não foi extraordinário. Mas ainda deu azo a proferir uma frase que (infelizmente) é dita mais vezes do que gostaríamos: “Ah, é mais pequeno do que eu pensava”.

E, depois, lá dei com ele, o mais antigo código de leis do mundo. Ora aqui está uma coisa muito maior do que eu estava à espera. E com uma forma que não é fálica nem nada, como se pode verificar.

3 comentários:

  1. Uau... o risco que é para um gajo comentar este post... nem dá para acreditar...

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  2. Por acaso, adorava saber como que é que um homem comenta isto. Não queres arriscar?

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  3. É tudo uma questão de "não" gestão de expectativas. Posso esforçar-me muito para fazer um grande comentário, mas no final posso sempre ouvir "é um comentário mais fraquinho do que eu pensava".

    Portanto não. Vou deixar para um macho mais confiante escrever "Raios, dizes isso mais vezes do que gostarias, e eu ouço mais do que desejaria."

    Ou para um macho menos confiante dizer "Raios, dizes isso mais vezes do que gostarias, é porque nunca conheceste um homem a sério!!"

    Ou abrir a possibilidade de um tipo, depois deste comentário resolver a questão da forma jocosa "Mas em França tudo parece mais pequeno do que se imagina, já em POrtugal..." ou o mais fácil "Se estamos a falar da crise, prefiro ir ver a SIC, onde o MIguel Sousa Tavares faz comentários sempre com menos substância do que eu estava à espera..." Não dando azo a análises do estado de confiança do tipo.

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