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Uma coisa é entrar no escritório de Napoleão em Fontainebleau, ou no quarto do Rei Sol em Versalhes, e tentar imaginar a atmosfera que os rodeava.
Outra coisa, com ainda mais autenticidade e subjectividade, é estar perante uma peça pessoal de vestuário que atravessou os séculos, um fragmento de História anónimo, privado, particular. Um objecto dentro do qual alguém, respirou, suspirou, se emocionou, falou, pensou, amou, viveu. Conseguiremos imaginar o que sentiu uma princesa nórdica do século XVIII quando se vestiu para o dia do seu casamento? Sentir-se-ia um joguete no xadrês político europeu? Ou uma simples adolescente nervosa com a proximidade da noite de núpcias?
Foi isto que pensei quando vi estes dois vestidos magnificamente preservados, em exposição em Copenhaga. E foi isto que recentemente tão bem me recordou a Carina, que, além de ter um dos meus blogues favoritos, partilha comigo esta peculiaridade de admirar preciosidades que um dia alguém envergou.
Quando vi as peças das fotos acima, o coração quase me parava: nem sabia que se podia ver ao vivo vestuário tão precioso e tão bem restaurado. E, no meio da emoção, e por entre muitas manobras de diversão para conseguir registá-los em fotografia (daí a pouca qualidade das imagens), ainda consegui reter que o vermelho é um vestido de gala do século XIX e o prateado é o vestido de casamento de uma princesa dinamarquesa com um monarca sueco, de 1705 (não, não é uma cómoda com uma colcha por cima).
Estes também não estão nada mal, pois não, Carina? :)
Outra coisa, com ainda mais autenticidade e subjectividade, é estar perante uma peça pessoal de vestuário que atravessou os séculos, um fragmento de História anónimo, privado, particular. Um objecto dentro do qual alguém, respirou, suspirou, se emocionou, falou, pensou, amou, viveu. Conseguiremos imaginar o que sentiu uma princesa nórdica do século XVIII quando se vestiu para o dia do seu casamento? Sentir-se-ia um joguete no xadrês político europeu? Ou uma simples adolescente nervosa com a proximidade da noite de núpcias?
Foi isto que pensei quando vi estes dois vestidos magnificamente preservados, em exposição em Copenhaga. E foi isto que recentemente tão bem me recordou a Carina, que, além de ter um dos meus blogues favoritos, partilha comigo esta peculiaridade de admirar preciosidades que um dia alguém envergou.
Quando vi as peças das fotos acima, o coração quase me parava: nem sabia que se podia ver ao vivo vestuário tão precioso e tão bem restaurado. E, no meio da emoção, e por entre muitas manobras de diversão para conseguir registá-los em fotografia (daí a pouca qualidade das imagens), ainda consegui reter que o vermelho é um vestido de gala do século XIX e o prateado é o vestido de casamento de uma princesa dinamarquesa com um monarca sueco, de 1705 (não, não é uma cómoda com uma colcha por cima).
Estes também não estão nada mal, pois não, Carina? :)
Oh! Tanta promoção ao meu blogue num só texto até me deixou desnorteada (muito obrigada :)).
ResponderEliminarE quanto aos vestidos, não estão mesmo nada mal, ainda por cima tiveste a vantagem acrescida de os teres visto ao vivo! Aqueles detalhes todos devem ser uma autêntica maravilha.
E ri-me tanto com o "não, não é uma cómoda com uma colcha por cima" - não o descreveria melhor.
São maravilhosos, mas sinceramente não sei como é que era possível vesti-los. As estruturas são impossíveis, e as cinturas também :))
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