sexta-feira, 29 de julho de 2011

Minimalismo em duas frentes






Duas imagens (aparentemente) incongruentes. A crueza minimalista preto/branco da animação da iraniana Marjane Satrapi e o glamour da Chiara, sempre com o seu minimalismo elegante e discreto em tudo o que veste.



Persepolis, talvez o melhor filme de animação que vi até hoje (se não foi o melhor, foi o que mais gostei), e ainda por cima, sobre o Irão e a sua revolução de 1978, precedentes e consequências.



E a Mastroiani, que emprestou a sua voz, neste filme, à personagem principal.

Boas companhias




Os melhores gelados do mundo são os da Emanha, quando conjugados com uma bela esplanada à beira mar, na Figueira. E com boas companhias.



Quanto aos sabores, sou, desde pequena, sempre fiel, sempre clássica, sempre a mesma: pistacchio. (Só nunca sei como pronunciar o raio da palavra.) E amêndoa, só para acompanhar.




Enquanto as outras pessoas pedem uma bola, eu peço duas. E, a seguir, mais outras duas. Ao princípio, tinha vergonha da minha alarvidade. Agora já não.

Yes, week end








O lema do Obama aplicado à realidade empírica da Costa Turca.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Breaking the waves



Breaking the waves (1996), de Lars von Trier.






Peter Skarsgaard. Lars von Trier. Quakers (eram Quakers, não eram?). Paisagens agrestes da Escócia. Intensidade. Como é que deixei passar 15 anos sem nunca ter visto isto? É que tem lá tudo, caramba.

Hoje sim

Samba de Verão

Você viu só que amor nunca vi coisa assim
E passou nem parou mas olhou só pra mim
Se voltar vou atrás vou pedir vou falar
Vou contar que o amor foi feitinho pra dar

Olha é como o verão quente o coração
Salta de repente só pra ver a menina que vem
Ela vem sempre tem esse mar no olhar
E vai ver tem que ser nunca tem quem amar

Hoje sim diz que sim já cansei de esperar
Nem parei nem dormi só pensando em me dar
Peço mas você não vem
Deixo então falo só digo ao céu mas você vem

quarta-feira, 27 de julho de 2011

In your faces, Garance Doré, Leighton Meester e Lou Doillon




'Bora brincar hoje às fashionistas, com fotos de péssima qualidade? Ora vamos lá então.

Na senda do anterior "In your faces", vamos hoje debruçar-nos sobre a relevante (not!) temática de vestidos (e uma saia) que são alguns dos meus favoritos para este Verão.





Num estilo mais casual, saia em seda, top simples de algodão (para quebrar a formalidade da saia, que é um bocado vaporosa), e sandálias rasas.





Chapéu “gangster”. Vestido estilo anos 50, padrão floral. O vestido é daqueles que ficam muito bem às meninas voluptuosas, como a Scarlett Johansson, mas que eu também uso, pois também sou filha de Deus.


Vestido de ganga abotoado à frente, cinto com laço, sandálias camel. É um look muito Seventies, portanto, fica bem conjugado com acessórios em tom camel. Se lhe acrescentarem uma capeline, então, fica a matar.


Vestido em linho creme, para uma onda mais clássica e formal.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Cinema dos antípodas (4)














Bright Star (2009), de Jane Campion.


segunda-feira, 25 de julho de 2011

...






Oslo

Despojos do dia



De certas pessoas não sobra nada (de muito bom). Nem recordações, nem imagens, nem momentos. Como se não bastasse, ainda ficam com algo de bom que tínhamos. Às vezes, a esperança, o entusiasmo, a alegria, a ilusão, as expectativas.


Neste caso, foi um apenas um cd que, num impulso de partilha e generosidade, emprestei.


Não o vou voltar a ver.

A vida não é a direito

Há dias, celebrou-se numa bela praia a boda do Mark Vanderloo (aquele modelo giro, giro) com a mãe dos seus dois filhos, Robine. Conhecem-se desde o início dos anos 90. Chegaram, aliás, a sair juntos nessa altura. Separaram-se. (Ele, entretanto, esteve casado com outra modelo, Esther Cañadas.) Em 2003, Robine e Mark reencontraram-se e assumiram novamente uma relação, que culminou com o nascimento dos filhos e agora com a oficialização da união.

A vida nem sempre é a direito.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Petit ami









No Jardin du Luxembourg, Paris, num início de Outono












Em francês, uma das expressões para designar “namorado” é petit ami. Acho isto amoroso. Literalmente.

Super-poderes








Uma pessoa começa seriamente a desconfiar que é capaz de ter super-poderes quando um idiota completamente auto-centrado, presunçoso, arrogante, egocêntrico e convencido nos confessa: “Tu deixas-me nervoso.

Fascinada com os fascinators





Não sei se em português há um nome específico para estes belíssimos acessórios de cabelo (infelizmente tão pouco usado neste país à beira mar plantado), mas ando completamente ensandecida com eles.
Os da minha amiga Kate, as usual, são os meus preferidos. Não tenho culpa, o raio da mulher usa tudo o que eu gostaria de usar. (Até mesmo um príncipe, vejam bem, que é outro acessório belíssimo e dá bem com tudo.)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

O Álvaro



Isto já aconteceu há algum tempo, mas ainda assim fica aqui registada a minha estupefacção.
Achei muito interessante o facto de neste país se fazer notícia de um assunto tão banal como o Ministro da Economia querer que as pessoas o tratem pelo nome próprio. Achei giro. Não por ele, que até parece bom moço e frequentou a minha faculdade e tudo (embora me custe a crer que tem apenas 39 anos, mas isso já serão contas de outro rosário. Note to self: recomendar o novo Sérum da Clinique ao senhor ministro), nem tão pouco o facto de ele querer que o chamem pelo nome. Acho fascinante é que se faça disto uma notícia de telejornal de horário nobre.
Tudo porque o Álvaro, que até tem um nome muito bonito e tudo, e começa por “Al” portanto deve ter raízes etimológicas árabes, o que só lhe fica bem, dizia eu, porque o Álvaro tinha em Inglaterra um professor que se chamava Mark, que por sua vez achava por bem que as pessoas o tratassem… rufem os tambores… simplesmente por Mark. Fantástico, esta coisa de as pessoas serem chamadas pelo nome que têm!
E então, os senhores jornalistas acharam por bem fazer disto uma notícia, e com direito a fazer perguntas ao Álvaro a propósito deste inaudito fenómeno e tudo! Fabuloso, esta prática exótica (mais uma esquisitice dos anglo-saxónicos!) estar a ser adoptada por um ministro português no ano da graça de 2011! Tão engraçado!
Enfim, acho tudo isto tão querido. E tão Terceiro Mundo. Assim uma coisa muito Portugalzinho dos Pequenitos. Assim muito Terceiro Mundozinho. Terceirozinho Mundozinho.

Também gosto muito daquelas pessoas que, numa carta, colocam o “Dr.” antes do seu nome. Ou colocam o nome e, depois de uma vírgula, colocam o “Dr.”. Tão lindo. E nada Terceiro Mundo. Nada!

A “pausa” hegeliana



Cerca de 15 anos em Oxford, como pacata esposa e mãe. Em fase embrionária estaria a líder política que respondeu ao apelo do seu país quando o momento (finalmente) chegou e se lançou na tentativa de o democratizar. E quanto mais não fosse, porque era filha do seu pai, o herói da independência nacional, assassinado aos 33 anos de idade.
Uma fase embrionária. Um estado latente (ao melhor estilo do devir hegeliano), que demorou 15 anos. 15 anos de espera, 15 anos de maturação. 15 anos de dúvidas também, com certeza (será para isto que estou destinada? serei para sempre a simples esposa de um académico oxfordiano? alguma vez voltarei ao meu país?). Mas, com a coincidência de estar no lugar certo, no momento certo (1988), estava na hora de romper com a espera e de responder a um desafio à sua altura.
Cerca de 15 anos foi também o tempo total de privação de liberdade a que foi condenada, repartidos por três períodos de detenção, boa parte deles em prisão domiciliária. Mais 15 anos de interrupção, 15 anos de injustiça, 15 anos de latente espera.
Porém, a “pausa” hegeliana, como sabemos, nunca foi passiva. O ser ontológico está em constante mutação, ainda que aparentemente suspenso. Portanto, os momentos de espera também são importantes. Os momentos de (aparente) pausa. Os momentos de (aparente) estagnação que nunca o são verdadeiramente. São apenas o tempo que leva para se tomar um novo (e mais forte) impulso.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Presentes envenenados








Desconfiar sempre de tudo o que parece simples demais, rápido demais, fácil demais.

La stanza del figlio (com spoiler e tudo)








La stanza del figlio (2001), de Nanni Moretti, com Nanni Moretti e Laura Morante.





(Apercebo-me agora que vi este filme há quase dez anos. Dez anos.)


As cenas finais deste filme são comoventes. A família vai de carro até uma localidade perto do mar, a viagem dura a noite toda. Mas no dia seguinte, de manhã muito cedo, na primeira luz da madrugada, chega ao seu destino e cumpre o seu propósito (o de deixar a ex-namorada do filho e o seu actual namorado). Gosto tanto desta metáfora. Depois da longa noite, a luz promissora da madrugada.

Imelda






Vera Drake (2004), de Mike Leigh, com Imelda Staunton e Jim Broadbent.





A Imelda Staunton é uma senhora que teve muito pouca sorte com o nome com que a baptizaram, mas é uma das melhores actrizes britânicas da actualidade. Neste filme que vi há uns anos (justamente quando a polémica sobre a despenalização do aborto em Portugal estava ao rubro), teve a oportunidade de interpretar mais um grande papel. Fabulosa.

A têmpera e a temperança










terça-feira, 19 de julho de 2011

Uma escabrosa verdade sobre mim








Estou ansiosa para ir ver o último Harry Potter. Ele salvou-nos a todos do Voldemort, incluindo nós, Muggles, e ainda tinha que fazer os trabalhos de casa da disciplina de Poções. Temos que lhe dar o valor.



(Peço imensa desculpa, mas é óbvio que eu não podia ser perfeita.)

A subida aos infernos (um post levemente escatológico)









O fatídico “centro comercial” em Sousse (a.k.a. O Inferno Dos Tapetes)









Se um dia, por alguma razão do destino, alguma força cósmica, ou simplesmente pouca sorte, estiverem num centro comercial na Tunísia e vos "apetecer" vomitar, saibam que, para cumprirem o vosso excelso propósito, terão de superar alguns desafios.
Até chegarem às sublimes instalações sanitárias à vossa disposição terão de atingir o último de três pisos de um edifício arcaico e claustrofóbico. Sempre de escada rolante ex-tre-ma-men-te lenta e com muitas pessoas. Depois, no último piso, ziguezaguear por entre muitos, muitos, muitos tapetes que estão à venda no piso dos tapetes, tentando não tropeçar nem sujar nenhum tapete. E ainda enfrentar o olhar aturdido e paralisado dos fascinantes senhores que estão a vender os tapetes, que estão muito preocupados com a integridade dos seus tapetes (ameaçada pelo vosso iminente vómito), e que não vos indicam o caminho pelo meio dos tapetes.
No fim de tudo, valer-vos-á o olhar piedoso das senhoras dos teares (dos tapetes, what else?), que, condoídas com o vosso aspecto espectral, vos indicarão um arqueológico elevador, através do qual poderão libertar-se do pesadelo dos tapetes e ir para a rua.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

A sério, quando é que chega o Outono?

Just looooooove the skirt.

Tenho um chapéu preto igualzinho.

Tudo a minha cara, portanto.






Isabelli Fontana para Escada (Outono/Inverno).

Vestidos de culto (Parte III)


















sexta-feira, 15 de julho de 2011

Yes, week end


Vamos até lá?

Vamos sonhando.

Aliviar a tensão (2)

Pensar em espreguiçadeiras à beira-mar. Pensar em sunset parties à beira-mar. Pensar em férias à beira-mar. Pensar em amigos à beira-mar. Pensar em bons restaurantes à beira-mar.

Aliviar a tensão






No capítulo das comédias tolas, eu sou absolutamente fã do Ben Stiller (e da sua cómica cara de mártir). Sobretudo quando interpreta aquelas personagens muitíssimo pacientes, que fazem tudo para não entrarem em choque com os outros, mas que depois, ao longo do filme, vão entrando numa espiral de crescente insanidade, tantas que são as tropelias que tiveram de suportar.


A trilogia do Greg (Gaylord) Focker é exemplo disso, mas sobretudo este pequeno e simples filme de domingo: O Mal Casado. Ele era picuinhas com as mulheres, e, de tanto que era, acabou por se casar com a pior noiva de sempre. Interessante, além de muito divertido, porque reflecte alguns dilemas humanos e situações quotidianas, com os quais facilmente todos nos identificamos, de uma forma ou de outra.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Always




Last Night (2010), de Massin Tadjedin, com Keira Knightley e Sam Worthington.






(Joanna) -- I always think of you when things aren’t going well.




...

Thinking about you

Yesterday I saw the sun shining
And the leaves were falling down softly
My cold hands needed a warm, warm touch
And I was thinking about you

But here I am looking for signs to lead me
You hold my hand, but do you really need me
I guess it's time for me to let you go
But I've been thinking about you
I've been thinking about you

So when you sail across the ocean waters
And you reach the other side safetly
Could you smile a little smile for me

'Cuz I've been thinking about you
I've been thinking about you
I've been thinking about you
I've been thinking about you

A candura daqueles tempos






O verdadeiro desafio quando somos tocados por golpes e consequentes cicatrizes emocionais, é guardá-los na intimidade e convertê-los em aprendizagens pessoais, nunca em fontes de queixumes ou de amargura. E, acima de tudo, fazer um esforço sobre-humano para conservar sempre a frescura e a candura daqueles tempos em que ainda não tínhamos sido tocados por eles.

Mau demais para ser verdade

Mau demais para ser verdade. (Tenho um amigo que está sempre a utilizar esta expressão.)

Sabem aquelas pessoas que infelizmente se cruzam na nossa vida e são tão más, tão incrivelmente péssimas, que nos fazem relativizar e reconsiderar todas as outras pessoas que conhecemos e que achávamos menos boas?

Pois. Mau demais para ser verdade.

Exorcizar fantasmas

Uma pessoa escolhe, escolhe, escolhe. Tenta ponderar tudo correctamente. Minuciosa nos detalhes. Perfeccionista na análise e nas decisões. Criteriosa nas opções. Tudo para, depois, num impulso, arriscar e sair-lhe o pior do pior.

Nunca cessa o espanto











Nunca sabemos quando vão devassar a nossa vida, entrar por ela dentro da forma mais condenável e cobarde. Nunca sabemos quando vão atacar a nossa intimidade nem a sacralidade da dos nossos. Também é certo que quando nos expomos, arriscamos a nossa privacidade. Porém, na verdade, nunca cessa o espanto, nem o choque.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Associação de ideias








Um prancha Chanel. Bonito. O que é que vão inventar mais? Um pneu de automóvel Narciso Rodriguez? Um remo Burberry Prorsum? Um equipamento de pesca Jean Paul Gautier? Uma lâmina de barbear Anna Sui? Uma espingarda de caça Guerlain? Uma bola de futebol Donna Karen?

Metáfora das portas



Portas em Dublin



Eu dantes deixava sempre as portas trancadas. Seladas. Cimentadas. Não havia forma alguma de as voltar a abrir. Depois, com o tempo e com as voltas da vida, aprende-se a nunca dizer nunca. Que quem está vivo sempre aparece. Que o mundo afinal é pequeno. Que o tempo passa, não ao ritmo que gostaríamos, mas ao ritmo que tem de ser. Que as coisas levam tempo a consolidar-se. Que o agora, o já, o imediatamente, podem levar muitas semanas, meses, anos, uma década ou mais. Portanto, agora tento deixar as portas entreabertas. Encostadas. Ou, em alguns casos, só no trinco, vá. Haja um mínimo de flexibilidade. O que é preciso, para se saber viver, mais do que sapiência, é de um pouco de flexibilidade.

Um banco muito especial




Este post da Rita fez-me logo sorrir. E recordar esta agência do banco em questão, na Praça Dam de Amesterdão. Que fiz questão de fotografar quando lá estive, para posteriormente poder gozar à vontade. Enfim, coisas triviais com alguma piada, que não se pode dissertar apenas sobre temáticas seríssimas e profundas neste blog.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Um Pulitzer difícil






The Buccaneers (série televisiva de 1995), com Carla Gugino e Mira Sorvino.





Edith Wharton é um Pulitzer difícil. Os livros são complexos, o enredo intrincado, e há uma profunda densidade psicológica que caracteriza as personagens. “The Age of Innocence” é uma tremenda seca enquanto história. “The House of Mirth” é angustiante. E “The Buccaneers” parecia o mais promissor, mas a autora nunca o chegou a concluir.






No contexto de luxo, riqueza, extrema polidez e sofisticação da boa sociedade nova-iorquina do segundo quartel do século XIX, a hipocrisia e as aparências são absolutamente esmagadoras. Os círculos sociais conseguem asfixiar por completo a personagem feminina central, considerada “subversiva” e perturbadora da aparente e polida ordem (a “Condessa Olenska” ou “Lilly”). Há um impiedoso ostracismo reservado a estas mulheres (e homens).





E, sem se dar por isso, as histórias começam com aparente normalidade, mas desenvolvem-se, inexoráveis, até chegarem a um final silencioso, polido, convencional, mas desesperante. Como se nada se passasse – mas encerrando angustiantes clímaxes de derrota, de desistência, de conformismo em relação às regras exteriores.





No fundo, retrata-se o jugo das convenções sociais sobre genuínas aspirações e emoções no plano individual. A tremenda força de um pequeno grupo social sobre um sujeito singular (ou um casal apaixonado). As regras absurdas e a teia colectiva de intrigas, e a forma como socialmente tudo conspira para conduzir os “subversivos” à desistência, em detrimento da paz (podre) e da “tranquilidade”.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Toda eu sou coerência

Gostava tanto de ter um vestido Vivienne Westwood. Também gostava de passar uns dias num mosteiro budista.

Coisas do Sul

Confesso que até há bem pouco tempo nunca na minha vida tinha provado figos, sendo, no entanto, de uma terra onde eles abundam. Ainda assim, não fiquei fã do fruto, e, sinceramente,
não compreendo o porquê de tanto alvoroço em torno dele.

Se é para falar de coisas boas do Sul, então falemos de um bom prato de caracóis com muito sabor a orégãos. Isso sim.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Afinal parece que não tenho uma pedra de gelo debaixo do esterno




É linda, tem dois anos, e é filha de uma amiga minha. Nunca me tinha visto.



Numa tarde de domingo, à beira mar, com amigos, cães e tudo. Primeiro tímida, muito doce e calma, depois já mais confiante. Anda por ali, sorri. E a certa altura anuncia que quer vir para o meu colo. Pronuncia o meu nome na perfeição (difícil de articular para quem tem 28 meses de vida) já com um adorável sotaque regional, e, espontaneamente, aninha-se no meu colo e abraça-me. Assim. Estende os bracinhos para mim, e abraça-me.





Oh pá. Eu não sou de lamechices. Mas isto foi coisa para me derreter o meu empedernido coração, por tempo indefinido.