Isto já aconteceu há algum tempo, mas ainda assim fica aqui registada a minha estupefacção.
Achei muito interessante o facto de neste país se fazer notícia de um assunto tão banal como o Ministro da Economia querer que as pessoas o tratem pelo nome próprio. Achei giro. Não por ele, que até parece bom moço e frequentou a minha faculdade e tudo (embora me custe a crer que tem apenas 39 anos, mas isso já serão contas de outro rosário. Note to self: recomendar o novo Sérum da Clinique ao senhor ministro), nem tão pouco o facto de ele querer que o chamem pelo nome. Acho fascinante é que se faça disto uma notícia de telejornal de horário nobre.
Tudo porque o Álvaro, que até tem um nome muito bonito e tudo, e começa por “Al” portanto deve ter raízes etimológicas árabes, o que só lhe fica bem, dizia eu, porque o Álvaro tinha em Inglaterra um professor que se chamava Mark, que por sua vez achava por bem que as pessoas o tratassem… rufem os tambores… simplesmente por Mark. Fantástico, esta coisa de as pessoas serem chamadas pelo nome que têm!
E então, os senhores jornalistas acharam por bem fazer disto uma notícia, e com direito a fazer perguntas ao Álvaro a propósito deste inaudito fenómeno e tudo! Fabuloso, esta prática exótica (mais uma esquisitice dos anglo-saxónicos!) estar a ser adoptada por um ministro português no ano da graça de 2011! Tão engraçado!
Enfim, acho tudo isto tão querido. E tão Terceiro Mundo. Assim uma coisa muito Portugalzinho dos Pequenitos. Assim muito Terceiro Mundozinho. Terceirozinho Mundozinho.
Também gosto muito daquelas pessoas que, numa carta, colocam o “Dr.” antes do seu nome. Ou colocam o nome e, depois de uma vírgula, colocam o “Dr.”. Tão lindo. E nada Terceiro Mundo. Nada!
Achei muito interessante o facto de neste país se fazer notícia de um assunto tão banal como o Ministro da Economia querer que as pessoas o tratem pelo nome próprio. Achei giro. Não por ele, que até parece bom moço e frequentou a minha faculdade e tudo (embora me custe a crer que tem apenas 39 anos, mas isso já serão contas de outro rosário. Note to self: recomendar o novo Sérum da Clinique ao senhor ministro), nem tão pouco o facto de ele querer que o chamem pelo nome. Acho fascinante é que se faça disto uma notícia de telejornal de horário nobre.
Tudo porque o Álvaro, que até tem um nome muito bonito e tudo, e começa por “Al” portanto deve ter raízes etimológicas árabes, o que só lhe fica bem, dizia eu, porque o Álvaro tinha em Inglaterra um professor que se chamava Mark, que por sua vez achava por bem que as pessoas o tratassem… rufem os tambores… simplesmente por Mark. Fantástico, esta coisa de as pessoas serem chamadas pelo nome que têm!
E então, os senhores jornalistas acharam por bem fazer disto uma notícia, e com direito a fazer perguntas ao Álvaro a propósito deste inaudito fenómeno e tudo! Fabuloso, esta prática exótica (mais uma esquisitice dos anglo-saxónicos!) estar a ser adoptada por um ministro português no ano da graça de 2011! Tão engraçado!
Enfim, acho tudo isto tão querido. E tão Terceiro Mundo. Assim uma coisa muito Portugalzinho dos Pequenitos. Assim muito Terceiro Mundozinho. Terceirozinho Mundozinho.
Também gosto muito daquelas pessoas que, numa carta, colocam o “Dr.” antes do seu nome. Ou colocam o nome e, depois de uma vírgula, colocam o “Dr.”. Tão lindo. E nada Terceiro Mundo. Nada!
Sabes que a cara deste tipo não me é estranha? Ele não foi assistente na FEUC?
ResponderEliminarAcho que não, que só deu aulas no estrangeiro. Eu não me recordo dele, mas tenho colegas de Economia que se lembram bem, mas são bastante mais velhos que nós.
ResponderEliminarMas de quem tu te deves lembrar também é do "LP", o Mota Soares, ministro da Solidariedade e Seg Social, andou na UC em Direito. É mais velho que eu, mas lembro-me dele perfeitamente. :)
Lembro-me perfeitamente do Mota Soares! Tb me lembro que era chatiiiinho...ou será que sou eu que preciso de pastilhas pra memória? :D
ResponderEliminarNão te esqueças que eu faço 35 este ano, por isso o Alvaro não anda mto longe do meu ano. Acho que era do ano da minha Madrinha Joana.
Se era chatinho não sei, não privei com ele, mas tem muito cara disso... :D O Álvaro deve ter entrado em 90/91, os meus amigos são de 91/92, são todos dessa geração :)
ResponderEliminarlololol
ResponderEliminarConcordo em absoluto. E o que me chocou ainda mais foi o senhor ser tão criticado por isso:é que segundo consta ninguém o vai respeitar se o tratar pelo nome.
ResponderEliminarÀs vezes pergunto-me: "Mas em que país é que este pessoal vive?"
:)
São traços de um país em vias de desenvolvimento, Patrícia. O que conta nem sempre é o mérito, mas sim os títulos. Enfim.
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