quarta-feira, 23 de junho de 2010

Porque à mulher de César não basta sê-lo

Vou-me apercebendo que, infelizmente, aos olhos dos homens, há uma linha ténue (tenuíssima) entre considerarem-nos imaculadas ou putas.

Gerir esse frágil (fragilíssimo) equilíbrio pode ser um verdadeiro malabarismo circense.

8 comentários:

  1. Quando a afirmaçao de uma estranha faz todo o sentido num particular momento da nossa vida!

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  2. Confesso que nunca conheci um homem que fizesse essas distinções, e que no limete não gostasse mais da última. Já as mulheres...

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  3. Simone,
    É ficção. Se há semelhança com a realidade é pura coincidência.

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  4. Miguel,
    eu também nunca conheci homens assim. Isto são devaneios sem fundamento absolutamente nenhum.

    Mas ias dizer qualquer coisa sobre as mulheres... não queres contar à malta? :)

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  5. Nada de especial, genuinamente nunca conheci nenhum homem que tivesse pressa em qualificar uma mulher. Já se falo a uma amiga minha sobre o interesse que tenho de outra mulher, é certo e sabido que lhe vão pregar um carimbo nesse preciso momento. Ou não é verdade?

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  6. Mas mais ainda acrescento, que o desdém, se for o caso, com que pregam o tal carimbo é de igual intensidade de puta a pudica. Mas mesmo que seja positivo, há que a carimbar de alguma maneira.

    Mostro a um amigo meu do meu interesse sobre uma mulher e a primeira pergunta, não há nenhum juízo de valor, é: "E em que situação é que isso está?" Conversa, jantar ou cama? Os homens são bem básicos nestas coisas. No limite! Apreciam as qualidades físicas da moça em causa.

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  7. Sim, tenho de concordar com as tuas amigas. Mas repara, Miguel, como nós mulheres também somos simples e básicas: há duas categorias de homens. Os "Queridos" (espécie em vias de extinção) e os "Sacanas Que Não Telefonam No Dia Seguinte" (espécie sempre em grande expansão, a um ritmo mais acelerado que as economias da China e do Brasil juntas).

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  8. Acredito. Mas isto dos homens e das mulheres vai caso a caso. O de que sou mais testemunha é o da miúda que gosta de estar comigo, mas que não gosta de o dizer a ninguém. O que não pode dizer nada de bom de mim. E depois de um namoro de uma década ainda não me consegui ajustar a estes namoros de segredinhos. Se deixar de ligar, é uma consequência lógica de não ter CU que aguente.

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