segunda-feira, 13 de junho de 2011

Não se começa uma casa pelo telhado

Romy Schneider e Alain Delon, no início dos anos 60




O lendário laivo trágico que pontua, não raras vezes, a trajectória pessoal de algumas mulheres de grande beleza física e de exposição mediática mundial, tem sempre algo de comovente. (A beleza envolve sempre finitude, fragilidade e algo de comovente.)

E mais ainda, quando é nítido que, a somar a uma sucessão de infelizes acasos e de homens indesejáveis, a estrutura psicológica também não é muito resistente a grandes actividades sísmicas, em termos emocionais.

2 comentários:

  1. As mulheres bonitas são uns bichinhos difíceis de compreender. Ainda mais as mulheres bonitas e inteligentes. Tudo parece perfeito, equilibrado, racional, a beleza nesse aspecto é muito enganadora. Porque tu olhas para uma obra perfeita e está a vê-la saída de um artista que pensou tudo do princípio ao fim. Mas provavelmente o que destingue o génio do muito bom, é rasgo final, o torbilhão sentimental que vai habitando a cabeça de um artista.

    E isto da beleza também marca. Ser uma obra de arte, ser uma pessoa inteligente, ser perfeita em quase todos os sentidos, tem de trazer grandes consequências emocionais atrás disso.

    A escolha dos homens é um reflexo disso. Mas também a maneira como lidar com eles.

    E mais não digo sobre este tema, de que vou entendendo um pouco, mas seria um testamente grande demais.

    Só para finalizar costumo dizer aos meus amigos que namoram com mulheres bonitas "Meu, namoras com uma mulher bonita, tens de pagar a factura!"

    MB

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  2. Miguelito,
    se calhar as mulheres muito belas e famosas terão os mesmos problemas e dificuldades que as mulheres normais. Tenho a impressão é que atraem mais sarilhos que as outras. Porque a beleza é overrated.

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