sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Paliativos de Austen


Não é o Dr. House, é Mr. Palmer.

E há alturas, estou convicta, em que o único remédio é mesmo o regresso à velha Jane, e as reconfortantes heroínas de sempre e respectivas provações (não o cliché do Mr. Darcy, for heaven’s sake).

Convoquemos, pois, exércitos (bem preparados e aguerridos) de Mariannes Dashwoods e as duras lições aprendidas com os Wiloughbys deste mundo (“But not enough. Not enough.”). Chamemos a nós hostes de Eleanors, com tácticas militares de estóica perseverança perante os enredos mais caprichosos desta vida; armemo-nos de perspicácia irónica e wise wit de Elizas Bennetts para defrontarmos as Misses Bingleys e Lucys Steels do mundo. Ataquemos, beligerantes, com trincheiras de Annes Elliots e dos seus oito anos de persuadida separação de Cmte. Wentworth, e também, porque não?, do ânimo bem humorado (todo o exército precisa de levantar a moral) de Emmas Woodhouses, enredadas em danças e contradanças de pares amorosos.

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