Eis a ironia cruel da coisa. A adolescente solitária, porque tímida e magricela, transforma-se na jovem bela e elegante e, pior ainda, segura de si e de natureza indómita. O clássico patinho feio, como nos contos de fadas, dá lugar ao cisne de beleza intimidante para o sexo oposto e incómoda para o mesmo sexo. Ou seja, para situações extremas, a mesma inevitável solidão, porque refém das suas próprias virtudes externas, porque isolada na velha torre inalcançável. Como nos contos de fadas. Como se se mantivesse a mesma equação, mas invertendo o sinal.
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007
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