A Luna tem toda a razão. Formas generosas como as da Beyoncé e da insuflável Scarlett Johansson de olhar bovino (mesmo!), é que se tornam objecto de um culto fanático (patético, arrisco) entre a rapaziada. A sensualidade quase agressiva que entra pelos olhos dentro. Tudo o que é corporal e que é excessivo. Tudo tem que ser grande, na medida em que é óbvio, evidente, manifesto. Ou seja, como as criancinhas que ficam fascinadas com o que é saliente, protuberante, tal como com tudo o que é cor garrida ou ruído estridente.
Escapa-lhes (ainda) o que é diáfano.(Winona Ryder)
a graciosidade,
(Rania da Jordânia)
a elegância de um porte,
(Julie Delpy)
a luminosidade de um olhar,
(Grace Kelly)
a correcção de um rosto,
são informação de difícil processamento na estética grosseira de alguns.
Há coisas, portanto, que são como o slogan daquele perfume:
Só para homens. Os rapazes ainda vão ter de esperar.
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