Neste último fim-de-semana houve eleições na Tunísia. Um país mediterrânico que conheço, de que muito gosto, onde fiquei muito sensibilizada com, acima de tudo, a simplicidade e simpatia das pessoas. Não foi, pois, sem preocupação, que acompanhei a queda tumultuosa do regime no início deste ano, e será com alguma apreensão que agora assisto às notícias que vão saindo sobre os resultados eleitorais. Parece que o partido islâmico Ennahda vai à frente.
No fundo, e sem querer ser pessimista, a grande preocupação que esta Primavera árabe (desencadeada, precisamente, na Tunísia), levanta é de que suceda com este país, com o Egipto, com a recém-libertada Líbia, o que aconteceu com um outro país que viveu muito tempo sob um regime ditatorial laico onde, após a queda deste, quem tomou o poder foi um violento obscurantismo religioso e fundamentalista, ou seja… o Irão.
E, como anda tudo encadeado, já que se fala em Irão, pode-se falar em Hezzbolah, e pode-se talvez mencionar a terrível situação da Síria, essa, ainda mergulhada em pleno Inverno (inferno?) árabe. O programa “Toda a Verdade” transmitido anteontem na SIC Notícias, sobre a repressão dos cidadãos que corajosamente protestam e resistem ao regime de Bashar Al-Hassad neste país no passado mês de Agosto, foi um documentário particularmente chocante. Como, no fundo, são todos. Por quanto tempo mais?
No fundo, e sem querer ser pessimista, a grande preocupação que esta Primavera árabe (desencadeada, precisamente, na Tunísia), levanta é de que suceda com este país, com o Egipto, com a recém-libertada Líbia, o que aconteceu com um outro país que viveu muito tempo sob um regime ditatorial laico onde, após a queda deste, quem tomou o poder foi um violento obscurantismo religioso e fundamentalista, ou seja… o Irão.
E, como anda tudo encadeado, já que se fala em Irão, pode-se falar em Hezzbolah, e pode-se talvez mencionar a terrível situação da Síria, essa, ainda mergulhada em pleno Inverno (inferno?) árabe. O programa “Toda a Verdade” transmitido anteontem na SIC Notícias, sobre a repressão dos cidadãos que corajosamente protestam e resistem ao regime de Bashar Al-Hassad neste país no passado mês de Agosto, foi um documentário particularmente chocante. Como, no fundo, são todos. Por quanto tempo mais?
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