segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Escolhê-las a dedo



Há muito daqueles homens que têm uma inteligência um bocadinho acima da média, são pessoas muito actualizadas, cultas e politizadas, que apreciam uma boa conversa sobre literatura clássica ou bom cinema, sabem falar sobre todos os temas e mais algum, alguns eu até poderia descrever como intelectuais, com gostos culturais perfeitamente irrepreensíveis, mas que depois escolhem para esposas completas nulidades ignorantes, criaturas de uma passividade exasperante, que não abrem a boca num jantar de amigos para falar de nada (pois nada sabem). Escolhem-nas assim para manterem a sua aura de superioridade e não terem ninguém que os conteste em casa. Espertos.

6 comentários:

  1. É o caso em pelo menos 75% dos tipos inteligentes e interessantes que conheço, com pelo menos 10% do resto a comportar-se de forma absolutamente indecente com as gajas fabulosas que lhes calharam. Nao me incomoda porque nao ando à procura de ninguém que me preferisse amputada de ideias, mas nao percebo, juro que nao percebo. É que eu, e a maior parte das mulheres que conheço, nao queriam um desenxabidinho por nada deste mundo.

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  2. É fácil, Rita. Estas pessoas (muitos homens, mas também algumas mulheres) escolhem parceiros/as que não lhes fazem "sombra", que não as enfrentam, submetem-se, e dão tão pouco trabalho comparado com outros/as que têm o péssimo hábito de pensar... ;)

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  3. Penso que sim, mas só se fartam de vez quando chegam à meia idade...

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  4. hehe... se não tivessem (alguma) razão diria que era tudo (apenas) humor com muito (bom) aroma a limão e uma pitada a "ressabiado"

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