sábado, 13 de novembro de 2010

Um chá no deserto (3)

Dizem que é impossível passar-se pelo deserto ou no seu limiar e ficar-se indiferente. A vastidão e aridez confronta-nos com os nossos próprios desertos pessoais, interiores.
A travessia do deserto. Um oásis no deserto. As miragens do deserto. Tudo metáforas úteis que vêm do extraordinário e que se aplicam muito bem ao banal, ao quotidiano.

Bah. Quem é que eu estou a querer enganar? O que é bom mesmo é que em terras desérticas há um clima quente e seco, onde o cabelo não fica hirsuto nem do tamanho de uma juba, como sucede nos húmidos climas tropicais.

Qualquer rapariga que se preze compreende isto. E o resto são cantigas.

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