Às vezes, esta ideia (ironicamente) ocorre-me quando estou nos provadores da Zara, essa deliciosa catedral capitalista do consumo de vestuário desnecessário.
De facto, vivemos na cultura do consumismo e para isso somos impelidos
subrepticiamente, sobretudo nesta época natalícia. Aliás, estamos todos a embrutecer, de tanto que compramos e tão pouco que estimulamos outras aquisições, como o saber e a cultura.
De facto, vivemos na cultura do consumismo e para isso somos impelidos
subrepticiamente, sobretudo nesta época natalícia. Aliás, estamos todos a embrutecer, de tanto que compramos e tão pouco que estimulamos outras aquisições, como o saber e a cultura.
Mas, caramba, eu acredito que tudo isto teria solução, porque as pessoas comem o que se lhes põe à frente.
Por exemplo. Os húngaros nos tempos da Cortina de Ferro. Não tinham centros comerciais, não iam a cafés, a televisão era pura propaganda audiovisual. Ao invés disso, ao pequeno-almoço tocavam Paganini ou Dvorak, e liam Goethe e Feuerbach ao jantar.
E eu fico a pensar (enquanto olho para famílias que levam carrinhos de compras gigantescos como se o Mundo fosse acabar amanhã) se não será possível um caminho intermédio, um equilíbrio algures entre Dvorak e a Mango ou o Corte Inglès. Algures entre o consumismo exagerado e o cinzento do comunismo.
Parabéns! Conseguiste sintetizar de uma forma simples e clara aquilo que é o equílibrio, e que deve estar em tudo na vida. Contudo é, talvez, a coisa mais difícil de encontrar.
ResponderEliminarDD,
ResponderEliminareu não acho que seja muito difícil, penso é que por vezes não há muita vontade que isso aconteça :)